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30 Out 2017

Presidente eleito para Darque apela às forças políticas para que resolvam “crise” na freguesia

Pedro Xavier

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Fernando Garcês, presidente eleito para a Junta de Freguesia de Darque, apela às forças políticas adversárias para que “sejam capazes de trabalhar entre si de […]

Fernando Garcês, presidente eleito para a Junta de Freguesia de Darque, apela às forças políticas adversárias para que “sejam capazes de trabalhar entre si de forma construtiva” e que tomem consciência “dos males” que já estão a acontecer por causa do impasse político existente. Em Darque não há entendimento na formação do novo executivo e a sessão da Assembleia de Freguesia para tomada de posse dos novos órgãos acabou suspensa por falta de acordo entre os partidos na composição da junta. O PS, que venceu as eleições, quer um executivo composto apenas com elementos do próprio partido, posição que o CDS-PP respeita, mas a CDU e o PSD não aceitam.

Fernando Garcês refere que um dos principais problemas é “a suspensão de pagamentos já dada a conhecer a fornecedores” e espera que “a presente crise não chegue a afetar outras atividades, tais como o pagamento de salários aos trabalhadores, o que acontecerá em novembro se a Junta não entrar em funções a curto prazo”. Acaba de ser feita uma convocatória para que, a 04 de novembro, pelas 16 horas, possam ser terminados os trabalhos iniciados.

Helena Marques, cabeça-de-lista do PSD, já tinha defendido “a pluralidade do executivo”, avisando que o partido irá usar “de todos os meios ao dispor dentro da lei democrática”, incluindo a repetição das eleições, para fazer vingar a sua posição. “Achamos que não se podia dar um cheque em branco ao PS para governar, quando as pessoas espelharam nos resultados eleitorais quem gostariam de ver nos destinos da freguesia”, disse, acusando Fernando Garcês de “não ter tido uma atitude de procura de soluções”.

A CDU também quer ter representação na junta de Darque. “Neste mandato o partido não concorda com a posição do cabeça-de-lista do PS, que agora deveria, de acordo com a votação que aconteceu em Darque, tentar ir ter com os partidos da oposição uma vez que não tem maioria e ver da disponibilidade desses mesmos partidos de integrar o executivo”, declarou Augusto Silva, da CDU, admitindo também que, em última instância, a saída para o impasse poderá ser a repetição das eleições na freguesia.

Por outro lado, Pedro Meira, cabeça-de-lista do CDS-PP, assumiu que aquela força partidária está ao lado dos socialistas, por “uma questão de respeito aos eleitores de Darque”. “Não somos a favor de geringonças e a nossa perspetiva é fazer uma oposição construtiva e não destrutiva. Os darquenses legitimaram o partido mais votado e há que respeitar os resultados”, declarou.

O Partido Socialista continuará a liderar Darque, agora com Fernando Garcês como presidente, eleito com 37,64% dos votos. A CDU obteve 28,09% da votação, o PSD 22,41% e o CDS-PP 6,36%.

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