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27 Nov 2017

Lar de Vila Nova de Cerveira adotou cadela rafeira para encher de alegria dias dos idosos

Pedro Xavier

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Um lar de Vila Nova de Cerveira adotou, recentemente, uma cadela rafeira que está a encher de alegria os dias dos utentes. No dia 08 […]

Um lar de Vila Nova de Cerveira adotou, recentemente, uma cadela rafeira que está a encher de alegria os dias dos utentes. No dia 08 de novembro os utentes do Lar Maria Luísa, da Santa Casa da Misericórdia de Cerveira, visitaram as instalações do Canil Intermunicipal da CIM do Alto Minho e apaixonaram-se por uma cadela sem raça definida, de nome Nina. Depois de umas horas bem passadas, a cadela ficou e os utentes regressaram ao lar, mas a direção e a equipa técnica do lar resolveram adotar a Nina “em segredo” e presentearam os idosos do lar durante as comemorações do Magusto.

Ricardo Lobo, veterinário municipal de Vila Nova de Cerveira da CIM Alto Minho, indicou à Geice que “a Nina agora vive no Lar Maria Luísa e é a alegria de todos”, garantindo que “todos querem assumir as responsabilidades de tratar da cadela”. “Todos dão e recebem carinho no melhor que se pode retirar da interação com um animal de estimação”, frisou o responsável. “Tem de ser um cão com caraterísticas especiais para estar num lar, emocionalmente tranquilo e que se comporte sem provocar danos aos idosos”, revelou, dizendo que esperaram até terem a cadela ideal.

Quando os idosos visitaram o canil, situado em Ponte de Lima, estabeleceram logo uma “relação especial” com a cadela Nina, o que gerou a adoção passados três dias. “Os idosos estão todos contentes, assumiram a responsabilidade de tratar da cadela” que não tem raça, mas que “andará entre o rafeiro alentejano e o cão de gado transmontano”. “Não tem o mínimo de agressividade, é muito equilibrada e terá uns dois anos de idade”, indicou Ricardo Lobo.

O veterinário considera que “é sempre positivo estimular os idosos” e que esta responsabilidade de tratar de um animal é uma mais-valia.

Já Mara Rebelo, diretora do lar Maria Luísa, assumiu que já há muito tempo que os idosos pediam um animal de estimação. “Os utentes estavam habituados em casa a ter um animal de estimação, mas que tivemos de pesar os prós e os contras”, explicou, dizendo que os idosos ficaram “sensibilizados” com a visita ao canil, o que gerou a adoção da cadela por parte da direção. “Tem sido bastante gratificante verificar a empatia existente com a cadela”, assegurou, dizendo que a Nina já conquistou utentes e colaboradores do lar. “A alegria fez-se sentir desde o início da surpresa”, expressou a responsável.

A cadela Nina está há menos de três semanas no Lar Maria Luísa e já conquistou todos os que vivem ou trabalham na instituição.

 

Imagens: Facebook Ricardo Lobo

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