II Encontro dos Investidores da Diáspora: 500 participantes, 350 empresas e 10 membros do Governo em Viana

Viana do Castelo é palco, entre esta sexta-feira e sábado, do Encontro de Investidores da Diáspora, que junta cerca 500 participantes, 350 empresas e 10 membros do Governo na capital do Alto Minho. José Maria Costa, autarca vianense, sublinhou que o Alto Minho tem “acarinhado os investimentos” e salientou o crescimento económico da região, assegurando que  foram abertas “portas para a internacionalização de muitas empresas locais, que hoje têm no mercado da exportação mais de 50 % da sua atividade empresarial”.

O autarca, que abriu a sessão do Encontro de Investidores da Diáspora juntamente com o ministro dos Negócios Estrangeiros, o Ministro da Economia e o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, indicou que o Alto Minho “regista uma orientação exportadora de bens (51% em 2015) claramente superior à média da Região Norte (36,5%) e de Portugal (28%), revelando ainda que as exportações no Alto Minho cresceram 22% entre 2013 e 2015.

No que toca ao turismo, referiu que o Alto Minho apresentou entre 2014 e 2015 um ritmo de crescimento dos indicadores de procura turística superior ao dobro do registado ao nível nacional, afirmando que “hoje Viana do Castelo precisa de mais hotéis”, pois os que existem não dão resposta ao crescimento turístico registado nestes dois últimos anos, bem como na habitação. “O Alto Minho tem 8 restaurantes referenciados no guia Michellin, 240 restaurantes aderentes aos Fins de Semana Gastronómicos e 140 restaurantes aderentes à iniciativa de inovação gastronómica PROVE/TASTE Alto Minho”, frisou ainda.

José Luís Carneiro, secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, indicou o meio milhar de participantes, assegurando que tiveram de “suspender algumas inscrições” face às limitações do espaço, o Forte de Santiago da Barra.

Manuel Caldeira Cabral, Ministro da Economia, assegurou que estes encontros são “muito importantes” para que os empresários portugueses ou lusodescendentes que vivem além-fronteiras possam trocar experiências e “aprofundar ainda mais a relação que já têm com Portugal”.

Já Augusto Santos Silva, Ministro dos Negócios Estrangeiros, refere que o Encontro visa “dar a conhecer uma riqueza que o país tem e que, por vezes, conhece mal”, indicando os 6 milhões de portugueses ou descendentes de portugueses que vivem em mais de 170 países dos cinco continentes.

“É preciso respeitar e admirar o trabalho que estas pessoas fazem, principalmente o empreendedorismo, aqueles que metem a mão na massa”, defendeu o governante.