A direção da Casa de Caridade de Nossa Senhora da Conceição, em Ponte de Lima, promete agir judicialmente para punir “acusações e alaridos” por parte de grupo de funcionárias. Esta quinta-feira o jornal Correio da Manhã noticiou que um grupo de funcionárias da IPSS Casa de Caridade acusa alguns membros da direção de corrupção, favorecimento a familiares e assédio sexual, o que fez com que o presidente da assembleia geral, Pedro Saraiva, decidisse participar o caso ao Ministério Público. A Segurança Social abriu um processo de averiguações à Casa da Caridade, tendo realizado já uma diligência no terreno, no passado dia 9, de acordo com o jornal.
Em comunicado enviado à Geice, a direção da IPSS Casa de Caridade de Nossa Senhora da Conceição refere que, “em face das questões que têm sido levantadas no seio da comunicação social, que podem consubstanciar natureza criminal, reserva-se neste momento e a partir do dia de hoje, de acionar todos os meios legais ao seu dispor para punir as eventuais falsas declarações que sejam proferidas e que ponham em causa a honra e credibilidade quer da instituição quer dos seus representantes que, todos os dias, emprestam com sacrifício e espírito social, o seu tempo à causa desta instituição”. Acrescenta a direção, que conta com Aníbal Varela como presidente, que “as acusações e alaridos que têm sido levantados serão pelo nosso departamento jurídico, de imediato, analisadas para eventuais apresentações de queixas crime, reservando-se a instituição de acionar também os meios cíveis”.