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18 Jan 2018

 “O Fascismo (Aqui) Nunca Existiu” é o 1º acolhimento do ano do Centro Dramático de Viana

Pedro Xavier

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No próximo dia 24 de janeiro, às 21h30, o Teatro Sá de Miranda, em Viana do Castelo, vai receber o primeiro acolhimento do ano. A […]

No próximo dia 24 de janeiro, às 21h30, o Teatro Sá de Miranda, em Viana do Castelo, vai receber o primeiro acolhimento do ano. A peça “O Fascismo (Aqui) Nunca Existiu”, cuja autoria e representação está a cargo da Teatro Art’Imagem, vem à cidade a convite do Teatro do Noroeste – Centro Dramático de Viana. Escrita e encenada por José Leitão, fundador da Art’Imagem, “O Fascismo (Aqui) Nunca Existiu” é uma peça que reflete sobre Portugal durante a ditadura.

O diretor artístico do Teatro do Noroeste – Centro Dramático de Viana, Ricardo Simões, explicou à GEICE que este espetáculo “é uma reflexão sobre o Portugal do Estado Novo”, que representa um “testamento artístico” de José Leitão. Com esta peça, o encenador “reflete sobre a sua vivência”, visto ter nascido precisamente naquela altura. Muito ligado a atividades públicas, José Leitão é um “ativista”, que “usou sempre o seu teatro, a sua intervenção, como forma de pensar a sociedade e de tentar mudar o mundo”.

O diretor artístico da companhia revelou que este acolhimento é algo que está a ser trabalhado com o encenador “há pelo menos um ano”. A data, afastada do 25 de abril, foi escolhida como forma de “fugir” às celebrações daquele período. “Quisemos fugir a isso, o próprio encenador, durante as conversas que tivemos, quis descolar o espetáculo dessa marca de abril para que o seu impacto, a sua força, não se dilua naquilo que é tradicional, que são as comemorações do 25 de abril”, disse. A decisão recaiu sobre janeiro, início do ano, como forma também do Teatro do Noroeste “marcar o início de um novo ciclo nas artes em Portugal”

“Como vivíamos? Como eram a Escola e o Ensino? O estatuto das Mulheres? O que significava estar na Guerra Colonial?” são algumas das perguntas nas quais esta peça reflete.  O título é propositadamente irónico e representa uma crítica incisiva sobre a sociedade. “Em alguns setores da nossa sociedade, ainda hoje em pleno século XXI, parece que essa página negra da nossa história contemporânea não existiu”, revelou Ricardo Simões.

A peça será representada pelos atores Flávio Hamilton, Inês Marques, Luís Duarte Moreira, Patrícia Garcez e Susana Paiva. Os bilhetes já se encontram à venda no Teatro Municipal Sá de Miranda, com preços entre os 4 e os 10 euros.

 

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