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05 Jan 2018

Viana: Autarca de União de Freguesias de Barroselas e Carvoeiro “triste e revoltado” com Infraestruturas de Portugal

Pedro Xavier

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No seguimento de um acidente ocorrido na noite da passada quarta-feira na Estrada Nacional 308, Rui Sousa, o presidente da União de Freguesias de Barroselas […]

No seguimento de um acidente ocorrido na noite da passada quarta-feira na Estrada Nacional 308, Rui Sousa, o presidente da União de Freguesias de Barroselas e Carvoeiro, alega que a atitude por parte da Infraestruturas de Portugal constitui um “aproveitamento”. O acidente, um incêndio que consumiu um camião que transportava velas para um cemitério, tornou intransitável aquela estrada por grande parte da noite.

Rui Sousa explicou à GEICE que foram destacados para a ocorrência os bombeiros municipais de Viana do Castelo, e que o executivo esteve presente no local “das 20h45 até à meia-noite”. “Não sendo esta uma estrada de gestão autárquica, visto se tratar de uma estrada nacional, todo este processo deveria ter sido efetuado pela Infraestruturas de Portugal”, disse.

Ainda assim, o presidente da União de Freguesias afirma ter ativado os mecanismos locais depois de ter sido contactado pelo comandante dos Bombeiros Municipais a pedir auxílio para que a situação se resolvesse o mais rapidamente possível.

Por isso, Rui Sousa achou “lamentável” quando, no dia seguinte, viu nos meios de comunicação que a Infraestruturas de Portugal se ‘apoderou’ dos créditos da limpeza da via, sem ver nenhuma menção para o trabalho que o executivo da União de Freguesias desenvolveu. O autarca local, que afirmou estar presente “desde o início”, revelou que “chegaram dois senhores” da Infraestruturas de Portugal “sensivelmente sobre as 23 horas” e que o alegado envolvimento relatado dessa entidade no processo de resolução da situação “não foi nem pouco mais ou menos o verdadeiro do que se passou nesse dia”.

Contactada pela GEICE, a Infraestruturas de Portugal comentou a situação afirmando que “não se tratou apoderar dos créditos” e que “não há intenção de ficar com os louros”. Justificou-se dizendo que a polémica se trata de um mal-entendido, no qual a entidade quis “dar conta do ponto da situação”. “Agradecemos muito esse apoio, imprescindível para a resolução rápida deste acontecimento”, acrescentou, sublinhando que a instituição “conta sempre com a ajuda dos autarcas locais” para resolverem em conjunto os problemas que possam surgir.

Apesar disso, o autarca afirma que “o que é lamentável é que em todas as entidades e tudo o que li relatado sobre o assunto, a junta de freguesia não foi tida nem achada em nenhuma parte do processo”, entendendo ser “de muito mau tom”.  Rui Sousa disse ainda que, enquanto responsável por aquela União de Freguesias se sente “triste e, de certa forma, um tanto ou quanto revoltado” com esta falta de consideração e que as diversas entidades “deveriam ter dado relevo e ênfase àquele que foi o trabalho deste executivo, nomeadamente naquilo que foi colocar meios à disposição”.

Os meios requeridos em questão foram “um contentor ou um camião para levar as velas e todo o material que foi danificado”, assim como uma máquina para limpar a via, com um funcionário da Junta. O trânsito ficou condicionado embora transitável durante maior parte da noite, tendo sido completamente reabilitado apenas na manhã seguinte.

 

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