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05 Fev 2018

Valença investe 500 mil euros para dinamização das margens do rio Minho

Pedro Xavier

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O município de Valença quer dinamizar as margens do rio Minho e para tal vai investir 500 mil euros que vão servir para a criação […]

O município de Valença quer dinamizar as margens do rio Minho e para tal vai investir 500 mil euros que vão servir para a criação de uma ecovia, a criação de um novo Cais de Atracagem, a recuperação da antiga Pesqueira, e para a valorização da rampa de acesso ao rio e da área de lazer da Pesqueira dos Frades. Este investimento vai abranger as freguesias de Ganfei, Verdoejo e Friestas.

Jorge Mendes, presidente da Câmara de Valença, revelou à GEICE que a autarquia vai suportar 30% das despesas destas obras de reabilitação das margens do rio Minho, sendo que o resto do financiamento será proveniente de programas como o Portugal 2020 e o Norte 2020. “Era algo que desejávamos há muito tempo, mas não é fácil conciliar todas as entidades: a Marinha, o Ambiente, o ICNF [Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas]” disse o autarca, sublinhando que o Minho “é um rio internacional” pelo que “as partes espanholas têm que ser ouvidas”.

Para tal, o município vai investir “meio milhão de euros” para proceder à “criação de uma nova ecopista mesmo junto ao rio que vai até Verdoejo” que vai ter “vários pontos de apoios específicos, quer para a pesca, quer para o turismo náutico, e também para o usufruto da paisagem, da flora e da fauna”.  No investimento também se inclui a reabilitação da Pesqueira dos Frades. “Não é uma pesqueira como existe em Melgaço, em Monção” referiu o autarca, explicando que “como estes terrenos são de aluvião, a água facilmente escava as margens e cria problemas de erosão”.

Em simultâneo, o investimento ainda vai servir para “refazer uma rampa para as embarcações” visto que a existente “necessita de ser requalificada”. “Com as cheias dos últimos anos tem-se degradado muito e é um obstáculo à segurança, e também ao usufruto daquele espaço”, precisou Jorge Mendes. Além disso, visto que aquela área é também importante para a pesca à sável e savelha, vão também ser criadas “plataformas de apoio à pesca” para prevenir que “os pescadores estejam em condições de segurança pouco dignas”.

“Quer nós, quer Vila Nova de Cerveira temos um processo em curso da valorização de toda a orla ribeirinha juntamente com os vizinhos espanhóis através do AECT [Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial] do rio Minho que acabou de ser constituído”, explicou Jorge Mendes, acrescentando que “o cerne da sua constituição é exatamente a valorização do rio Minho, quer do ponto de vista natural, mas também turístico”.

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