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02 Mar 2018

Escolas de Dança de Viana entregam abaixo-assinado na Câmara sobre usufruto do Teatro Municipal

Pedro Xavier

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Representantes de 6 escolas de dança de Viana do Castelo entregaram, em reunião camarária, um abaixo-assinado queixando-se da falta de agilização do município quanto à […]

Representantes de 6 escolas de dança de Viana do Castelo entregaram, em reunião camarária, um abaixo-assinado queixando-se da falta de agilização do município quanto à cedência do Teatro Municipal Sá de Miranda para a realização de espetáculos. Sílvia Lima, representante da escola Dança e Cia, procedeu à leitura do documento, no qual é explicada esta falta de concordância para a realização de eventos, nomeadamente espetáculos de fim de ano letivo.

Esta representante exemplificou referindo que, no ano passado, duas escolas tentaram marcar datas durante o mês de julho de forma a realizar os espetáculos, mas só lhes foram concedidas datas em junho, altura coincidente com os exames nacionais dos alunos.

Em resposta, José Maria Costa, autarca de Viana, e Maria José Guerreiro, Vereadora da Cultura, Educação e Turismo, afirmaram que nos meses de verão é difícil a cedência do espaço visto que o Teatro Municipal tem programa próprio e “protocolos a cumprir”. A vereadora admitiu que “há que compaginar as diferenças” e sublinhou que, “mesmo revendo as datas”, existem outros órgãos que poderiam alegar o usufruto do palco, afirmando ser impossível ceder o espaço a todos as entidades que o requeiram nas datas pedidas.

José Maria Costa sugeriu a realização dos espetáculos no Centro Cultural de Viana do Castelo (CCVC), mas a proposta foi recusada pelas representantes das escolas, explicando que existe uma “diferença” entre um “palco de teatro e um simples palco”, não só artística mas também logística, que iria requerer investimento extra por parte das escolas, pelo que o CCVC “não é, de todo, uma alternativa”.

Uma das representantes também se queixou que, além da falta de agilização, não tinha obtido resposta aos vários pedidos que tinham sido efetuados junto do órgão responsável, ou que estas tinham sido tardias, enquanto receberam respostas com prontidão por parte de municípios vizinhos, como o de Barcelos ou Esposende.

No abaixo-assinado, consta que “negar a ocupação do Teatro Sá de Miranda é, de certa forma, impedir-nos de exercer o nosso trabalho”, realçando que “as aulas de dança, são um contributo para o enriquecimento cultural, social e um trabalho promotor de saúde e bem-estar físico e psicológico”.

Apesar da discussão no momento ter sido inconclusiva, Maria José Guerreiro recebeu o abaixo-assinado da autoria das escolas Urban Creation, Dança e Cia, Open School, Associação Cultural e Artística de Dança Sue Mar e Foz Star Dancer’s, e aceitou avaliar a situação.

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