Entre esta sexta-feira e domingo, os administradores da Fundação Santoinho, Valdemar Cunha e Cármen Oliveira, deslocam-se ao Rio de Janeiro, no Brasil, para serem homenageados. A homenagem vai ser feita nos próximos dias 16 a 18, pela Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, pela Casa do Minho do Rio de Janeiro e também pela Câmara de Petrópolis e Museu Imperial de Petrópolis.
A Fundação Santoinho, recorde-se, foi criada, por vontade de António Cunha, para preservar o património cultural e tradicional da região do Minho. Tem no espólio um património cultural e artístico recolhido há mais de 50 anos: uma coleção única de trajes regionais minhotos do século XIX, espigueiros, alfaias e viaturas de transporte coletivo e turismo de início do século XX, num total de 4.000 peças.
Já em setembro de 2017, Valdemar Cunha garantira à Geice que pelo Santoinho, situado na freguesia de Darque, tinham passado 10 milhões de pessoas ao longo de 44 anos de história. Os arraiais minhotos da quinta continuam a encher, e, desde a década de 70, o espaço já acolheu mais de 2.000 arraiais minhotos. O Santoinho recria a cultura tradicional, com folclore, música popular e gastronomia à base de sardinha assada, frango e fêveras na brasa, caldo verde, broa, vinho verde e champarreão. De acordo com os números da casa, nos grandes arraiais são consumidas 12 mil sardinhas, mil frangos, fêveras de 40 porcos, 600 Kg de broa e 2500 litros de vinho branco e tinto.