O relatório e contas de 2017 da Câmara Municipal de Viana do Castelo foi aprovado, esta quinta-feira, por maioria, em reunião ordinária do executivo municipal.
O relatório e contas, teve um aumento de 2,2 milhões de euros nas receitas, relativamente ao relatório passado, quando se registou um valor de 30,9 milhões de euros. O aumento da receita proveniente da venda de terrenos nos parques empresariais,e a receita da concessão à empresa Águas do Norte, são as principais razões para que este relatório tenha atingiu o valor mais elevado de sempre.
O documento refere, entre outras situações, que, em 2017, “a receita proveniente de fundos comunitários atingiu o valor de 4,29 milhões de euros” e que o “investimento global voltou a superar o montante de 22 milhões de euros, muito próximo do máximo atingido em 2015”.
No final da reunião, o presidente da Câmara Municipal, José Maria Costa destacou que a atividade económica ultrapassou “largamente as expectativas, nomeadamente, nos espaços de acolhimento empresarial. O ano de 2017 foi dos melhores anos de sempre do ponto de vista da prestação de contas, do volume de investimento, da poupança corrente mas, acima de tudo, da criação de riqueza que se traduziu na criação de novas oportunidades de emprego”.
“Viana do Castelo teve, o ano passado, um acréscimo significativo de novas intenções de investimento, que ultrapassaram em cinco milhões de euros o que era expectável, o que nos permite ser, hoje, o município do país com maior de captação de fundos comunitários para apoiar empresas”, frisou.
O relatório de Atividades e Conta de Gerência de 2017, foi aprovado pela maioria socialista, mas com as abstenções do PSD e da CDU.
Na declaração de voto que apresentaram, os dois vereadores do PSD justificaram a abstenção por terem sido eleitos nas autárquicas de outubro de 2017.
“Entendem que não podemos, nem devemos votar a favor ou contra um documento que diz respeito a uma execução orçamental da qual não tivemos qualquer intervenção”, sustentou Paula Veiga.
Cláudia Marinho, Vereadora eleita pela CDU, referiu que “os montantes previstos nas Grandes Opções do Plano (GOP) nada têm a ver com os orçamentados e aprovados na Assembleia Municipal”.
“Leva-nos a dizer que não vale a pena estar a aprovar o Plano de Atividades na Assembleia Municipal pois o mesmo é, depois, grandemente reformulado com as alterações orçamentais levadas a cabo em todas as sessões da Câmara Municipal”, reforçou.