Mais de um milhão de euros reabilita bairros sociais da Meadela e Monserrate

Uma candidatura de mais de um milhão de euros acaba de ser aprovada pelo Programa Operacional Regional NORTE 2020 para a requalificar dois bairros sociais da Meadela e Monserrate, em Viana do Castelo. O anúncio foi feito, hoje, em comunicado pelo Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU).

Segundo o IHRU o investimento global nos bairros sociais da Meadela e da Zona da Escola Técnica, em Monserrate,  ronda os 1.083.775 euros, sendo que as intervenções irão beneficiar de um apoio financeiro da União Europeia de 916.396 euros.
No bairro da Zona da Escola Técnica, situado na freguesia de Monserrate, o investimento total atingirá os 654.354 euros, financiado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) com 556.201 euros.
Construído em 1981, “por iniciativa do Estado para suprir carências habitacionais, aquele bairro apresenta patologias notórias, quer ao nível da envolvente exterior do edificado quer ao nível do espaço público adjacente”.

Já no bairro social da Meadela, a requalificação está orçada em 429.421 euros, com apoio financeiro do FEDER de cerca 360.195 euros.
O bairro foi construído em 1980 e, segundo o IHRU, “apresenta um avançado estado de degradação, quer ao nível do edificado quer ao nível do espaço público.
As operações de reabilitação candidatadas pelo IHRU “encontram-se articuladas com as intervenções a realizar no espaço público que o município de Viana do Castelo irá promover nos locais, no âmbito do respetivo Plano de Ação Integrado para as Comunidades Desfavorecidas (PAICD), que faz parte integrante do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU)”.
Segundo o IHRU, “as intervenções irão incidir na reabilitação da envolvente exterior e nas áreas comuns do edificado, tendo como objetivos: aumentar a eficiência energética das frações, aumentar a qualidade do ar no interior das habitações, travar a degradação do sistema estrutural e aumentar o conforto acústico e visual do edificado”.
“Através da intervenção no património pretende-se aumentar o bem-estar, o nível de conforto, a autoestima dos moradores nos bairros e estender os seus efeitos positivos às comunidades envolventes, que irão beneficiar da requalificação do território urbano, contribuindo assim para a qualificação social em diversos domínios e dinamização económica daqueles territórios”, especifica aquele instituto na nota.