Dez estruturas sindicais de professores entregaram, na sexta-feira, um pré-aviso de greve para a primeira semana de outubro, para exigir que nove anos, quatro meses e dois dias de trabalho sejam contabilizados na progressão de carreira.
A greve dos professores vai realizar-se entre os dias 1 e 4 de outubro, terminando com uma manifestação nacional em Lisboa, no dia 5, Dia Mundial do Professor.
De acordo com os sindicatos, no primeiro dia de greve, deverão ser mais afetadas as escolas dos distritos de Lisboa, Setúbal e Santarém, seguindo-se as de Évora, Beja, Portalegre e Faro.
No dia 3 de outubro, o protesto concentra-se nos distritos de Coimbra, Aveiro, Leiria, Viseu, Guarda e Castelo Branco e no dia 4 nos distritos do Porto e de Braga, Viana do Castelo, Vila Real e Bragança.
Os professores dos Açores assim como os docentes em exercício de funções no Ensino Português no Estrangeiro também participam na contestação.
Os motivos da greve prendem-se não apenas com a recuperação integral do tempo de serviço mas também com a necessidade de resolver a questão da aposentação, da sobrecarga horária e da precariedade.
Os sindicatos lembram que neste caso não há lugar à fixação de serviços mínimos.
Já terminam os plenários com professores de todo o país para discutir a contagem integral do tempo de serviço congelado, que se realizaram ao longo da semana e marcaram o arranque do ano letivo, que para a maioria dos alunos começou na passada segunda-feira.