A conferência “Azulejos de Policarpo de Oliveira Bernardes em Viana do Castelo” e uma visita guiada apresentam, hoje, os azulejos do Museu de Artes Decorativas, numa sessão marcada para as 21:30 e orientada pelo professor e investigador José Meco.
De acordo com a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), as coleções do Museu de Artes Decorativas de Viana do Castelo são constituídas por faianças portuguesas dos séculos XVII (“Louça Azul”), XVIII e XIX, faianças da Fábrica de Louça de Viana (1774-1855), azulejos, mobiliário indo-português, mobiliário dos séculos XVII e XVIII e desenhos e pinturas de artistas portugueses (séculos XVIII e XIX). A DGPC destaca, no museu vianense, as salas com os alizares de azulejos, representando os quatro continentes, as cenas de caça e da vida palaciana.
O município de Viana do Castelo criou o Roteiro do Azulejo, que se apresenta como uma viagem de três percursos no espaço urbano de Viana do Castelo, ao encontro do Azulejo, num horizonte temporal de meio milénio. No Roteiro do Azulejo podem encontrar-se azulejos dos séculos XVI, XVII e XVIII, de padronagens, de “figura avulsa” e em composições historiadas do Maneirismo e do “Ciclo dos Mestres” (Primeiro Barroco), “Grande Produção Joanina” e Rococó; padrões de “alto e meio-relevo”, de “estampilha” com pintura manual e de estampagem mecânica; azulejos retangulares “biselados”; frisos e painéis revivalistas e modernistas; composições de novas técnicas e estéticas no dealbar do século XXI.
Os percursos P1 e P2 incluem azulejos existentes no Centro Histórico de Viana do Castelo, atualmente delimitado pelo caminho de ferro e a beira-rio até à foz do Lima: áreas nucleares das freguesias de Santa Maria Maior e Monserrate. Já o percurso P3 corresponde à área envolvente do Centro Histórico, pelo Poente, Norte e Nascente