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14 Nov 2018

Panteão Nacional recorda o caminhense que foi o 4º Presidente da República Portuguesa

Geice FM

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No centenário da morte do 4º Presidente da República Portuguesa, o Panteão Nacional organiza a exposição ‘Sidónio Pais: o retrato do país no tempo da […]

No centenário da morte do 4º Presidente da República Portuguesa, o Panteão Nacional organiza a exposição ‘Sidónio Pais: o retrato do país no tempo da Grande Guerra’.

A mostra dá a conhecer os aspetos mais relevantes da vida e obra deste carismático professor, militar e político, tomando como cenário o Portugal da época. Inclui exemplares de pintura, escultura, têxteis e publicações de alguns dos mais importantes museus, palácios e monumentos portugueses.

A exposição pode ser visitada até 17 de março de 2019, nas salas de exposições temporárias, coro-alto e na nave central do monumento.

Sidónio Bernardino Cardoso da Silva Pais, nasceu no dia 1 de Maio de 1872, em casa dos seus pais, na Rua Direita n.º 115, em Caminha. Foi um militar e político que, entre outras funções, exerceu os cargos de Deputado, de Ministro do Fomento, de Ministro das Finanças, de Embaixador de Portugal em Berlim, de Ministro da Guerra, de Ministro dos Negócios Estrangeiros, de Presidente da Junta Revolucionária de 1917, de Presidente do Ministério e de Presidente da República Portuguesa.

Oficial de Artilharia, foi também professor na Universidade de Coimbra, onde leccionou Cálculo Diferencial e Integral.

Enquanto Presidente da República, de forma ditatorial, sem consultar o Congresso, suspendeu e alterou por decreto algumas normas da Constituição de 1911, protagonizando a primeira grande mudança no republicanismo português — a República Nova, de cunho presidencialista — transformando-se numa das figuras mais controversas da política portuguesa do século XX. O seu assassinato, no final de 1918, gerou grande comoção popular, culminando no poema-elogio fúnebre de Fernando Pessoa que lhe deu o epíteto de Presidente-Rei.

Em 1966, os seus restos mortais foram trasladados solenemente para o Panteão Nacional, na Igreja de Santa Engrácia, em Lisboa, aquando da sua inauguração. A cerimónia ocorreu no dia 5 de dezembro e homenageou igualmente com estas honras outros ilustres portugueses. Antes disso, o seu corpo encontrava-se na Sala do Capítulo do Mosteiro dos Jerónimos.

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