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A greve dos oficiais de justiça da Comarca de Viana do Castelo parou hoje, durante duas horas no período da manhã, o funcionamento do tribunal judicial. A paralisação, que registou uma adesão de 100% serviu para “dar força” ao seu sindicato na reivindicação junto do Governo por melhores carreiras e mais admissões. O protesto “anulou de cerca de uma dezena de diligências que serão agora remarcadas para nova data”.
O primeiro interrogatório aos dois suspeitos do homicídio de Vítor Coimbra, na segunda-feira, na Areosa, foi uma das diligências adiadas. Começou com mais de uma hora de atraso e poderá não ficar hoje concluído porque o protesto dos oficiais de justiça, repetiu-se entre as 12:30 e as 13:00 e voltará a ocorrer entre as 16:00 e as 17:00.
Nuno Vieira, delegado sindical no Tribunal de Judicial de Viana do Castelo disse que, “nas duas horas da manhã a adesão foi de 100% tendo como consequência a suspensão de todas as diligências agendadas nesse período”.
As paralisações parciais em curso desde o passado dia 05, e que se prolongam até 31 de dezembro (com nova greve nacional marcada para a próxima quinta-feira), inserem-se na reivindicação de um estatuto que reconheça a complexidade funcional dos oficiais de justiça, de melhores condições de trabalho e de abertura de concursos para a admissão de mais funcionários.
Segundo o SFJ, há 1.400 vagas previstas nos quadros de pessoal que estão por preencher e cerca de 750 promoções que estão em falta.
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