O cabeça de lista do Partido Democrático Republicano (PDR) Marinho e Pinto, acusou esta quinta-feira os órgãos de comunicação social (OCS) nacionais de “discriminação, nomeadamente da RTP” para com a sua candidatura.
Durante uma ação de campanha do partido, em Viana do Castelo, o eurodeputado criticou mais a comunicação social, do que aos seus adversários nas eleições europeias de dia 26, acusando os jornalistas de serem “uma parte do grande problema” da democracia portuguesa.
Marinho e Pinto, que fez “questão de vir a Viana do Castelo”, realizou uma arruada no centro histórico da capital do Alto Minho, dando “privilégio ao contacto com a população” à qual deixou as suas ideias principais.
O líder do PDR defende “um valor mínimo para salários, pensões e subsídio de desemprego em toda a UE. “Tolerância zero para as indústrias poluentes” e “um exército europeu”.
“Atualmente, a Europa tem 28 exércitos que gastam quase dez vezes mais que a Rússia em defesa, e estão muito menos preparados para defender do que os russos”, explicou Marinho e Pinto à Rádio Geice.
Questionado sobre os resultados nas eleições, Marinho e Pinto deixou uma garantia: “A maior invenção da humanidade depois da roda, foi o voto secreto. Se ele é secreto, vamos fazer projeções depois de contados os votos. Prognósticos só no final do jogo”, respondeu.