O festival Vilar de Mouros ultrapassou as expectativas este ano, somando cerca de 46 mil pessoas nos três dias de música.
Segundo Diogo Marques, um dos responsáveis do festival, estes números demonstram que o conceito do festival está “enraizado” e afirmam o evento na “agenda de festivais de verão”, sendo que o cartaz deste ano elevou a fasquia e a responsabilidade e o recinto — no concelho de Caminha – foi posto à prova, com quase 20 mil pessoas na sexta-feira.
“As pessoas saíram satisfeitíssimas, comeram bem, ficaram bem alojadas no nosso acampamento, que cresceu três vezes em relação ao ano passado. Os parques de estacionamento também cresceram, as pessoas ficaram mais cómodas e perto do recinto. Só temos boas críticas, o que nos leva a começar já a trabalhar na próxima edição”, acrescentou.
O festival cresceu também ao nível da origem dos participantes, com cerca de 20% do público a pertencer a estrangeiros de 18 nacionalidades.
“Temos 18 nacionalidades diferentes, do Irão, Espanha, Alemanha, Inglaterra, Itália, Estados Unidos ou Canadá. Vêm pessoas de todo o mundo. Isso leva a que o projeto não seja só nacional, mas também internacional”, vincou.
O presidente da Junta de Freguesia de Vilar de Mouros, Carlos Alves, disse que este foi um ano de “afirmação” do festival que “jamais pode ser interrompida” e prometeu a continuidade do apoio, assim como o presidente da Câmara de Caminha, Miguel Alves.
Já a coordenadora de eventos e patrocínios da EDP, Marta Marques, vincou que esta é “uma aposta ganha da marca e é para manter no próximo ano”.
O festival Vilar de Mouros começou na quinta-feira e terminou com concertos de Prophets of Rage e Gogol Bordello, além de Fischer-Z, Gang of Four e dos portugueses Linda Martini e dos vianenses Jarojupe.