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01 Ago 2019

Filipe Faro da Costa é o cabeça de lista do Livre por Viana do Castelo às legislativas

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Filipe Faro da Costa, poeta, escritor e tradutor, natural do Porto mas residente em Arcos de Valdevez, é o cabeça-de-lista do Livre por Viana do […]

Filipe Faro da Costa, poeta, escritor e tradutor, natural do Porto mas residente em Arcos de Valdevez, é o cabeça-de-lista do Livre por Viana do Castelo às próximas eleições legislativas. Faro da Costa, de 38 anos, explicou à Rádio Geice, o que o levou a aceitar este desafio e quais as expetativas que tem para as eleições de 6 de outubro.

“O Alto-Minho sofre de um défice de alternativas democráticas, nomeadamente na área ecologista ideológica não populista. Alguém tem que dar a cara e enfrentar o poder nos olhos”, começou por referir o candidato em declarações à Rádio Geice.

“Esta região está dominada pelos aparelhos partidários, nomeadamente PS/PSD/CDS, que ao longo dos anos nos arrastaram para a cauda do país, muito devido a um conservadorismo atávico e à falta de rasgo criativo de agentes que estão implantados há décadas usando sempre as mesmas receitas falidas. Por vezes dá a sensação que o 25 de Abril não chegou cá acima. As estruturas são fechadas e dominadas pelo poder autárquico representativo, a sociedade é dominada pelo poder político num esquema oligárquico, e isso deve ser combatido para que seja a sociedade a dominar o poder político e diminuir a dependência da população em relação a esse poder. Isso é um dos motivos que me levou a propor-me a este desafio. Incluo também a anestesia geral da população que se viu privada dos seus direitos com o espartilho dos serviços públicos nomeadamente na área da saúde e da justiça, e de uma região se tem vindo a industrializar à custa de mão-de-obra barata.

A outra razão, é a de que é necessária uma alternativa ecologista construtiva, ativa e libertária no Alto-Minho. Acho que tal nunca existiu no Distrito, uma região privilegiada pela sua diversidade Natural, pela sua gente simples de coração grande e aberto, constantemente ameaçada pela má-gestão central do Ordenamento do Território, pela falta de meios e de investimento da administração central e local, e por uma desertificação em círculo vicioso provocada pela falta de oportunidades e de trabalho cooperativo. Uma região onde os estrangeiros encontram paraísos para se fixar, mas que não fixa os seus próprios habitantes.
R2: Estas eleições que se aproximam podem ser decisivas em dois aspetos principais.

Primeiro em manter a Direita afastada do Poder, a mesma que sempre travou a subida dos salários e defendeu os interesses do grande poder económico e que atirou uma grande franja da população para a miséria, para a emigração ou para a dependência de terceiros, e que vem agora hipocritamente falar em aumentos de salário mínimo. Uma Direita sem qualquer preocupação pelas questões ecologistas, nas suas vertentes económicas e sociais, e desprovida de energia para agir relativamente às alterações climáticas; uma Direita que adota posturas xenófobas e persecutórias dos seus cidadãos. É uma Direita com demasiado CO2, que deve manter-se afastada do poder.

Segundo, a possível entrega de uma maioria absoluta ao PS ou a um Governo de Bloco Central. Essa a maior esperança de Rui Rio e a escapatória de António Costa, uma vez que dentro do PS há largos setores contra e/ou fartos da atual solução governativa de incidência parlamentar pelas incompatibilidades com o PCP e com o BE. Pelo que, a presença de um partido de Esquerda como o LIVRE, contribuíra com certeza para que o poder político mantenha a sua predominância à Esquerda, com o rejuveniscimento ideológico e ecológico que o LIVRE representa, e cujo contributo para o debate na campanha e para a democracia portuguesa se tornará fundamental para uma sociedade mais participativa; equitativa e solidária; de
igualdade de oportunidades e direitos; assim como para a defesa de políticas verdes que revolucionem o caminho da ecologia em Portugal”.

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