A capitania de Viana do Castelo elaborou, na terça-feira, o auto de notícia de um caso que envolve pescadores indonésios alojados em armazéns construídos na frente ribeirinha da cidade, destinados a guardar aprestos de pesca.
O capitão do porto e comandante da Polícia Marítima (PM) de Viana do Castelo, Sameiro Matias, diz que o caso surgiu de “uma denúncia” feita na segunda-feira à noite, tendo os meios da PM, que se deslocaram então ao local, detetado que estavam alojados naqueles armazéns sete cidadãos de nacionalidade indonésia, em situação regular no país, possuindo passaporte e Título de Residência.
Aquela situação foi detetada em seis armazéns de aprestos, envolvendo, cerca de duas dezenas de trabalhadores indonésios, não tendo sido todos identificados por, àquela hora, estarem no mar.
Vianapesca admite “alojamento ilegal” em armazéns
O presidente VianaPesca, José da Guia, admitiu que os armazéns de aprestos construídos pela cooperativa de pescadores na frente ribeirinha de Viana do Castelo “não estão licenciados para acolher pessoas”, mas que a situação “está a ser regularizada”.