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04 Nov 2019

Bispo encerrou Semana da Diocese de Viana do Castelo

Pedro Xavier

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O Bispo Diocesano de Viana do Castelo, D. Anacleto Oliveira, presidiu, na tarde do último domingo, na Catedral, à Eucaristia de encerramento da Semana da […]

O Bispo Diocesano de Viana do Castelo, D. Anacleto Oliveira, presidiu, na tarde do último domingo, na Catedral, à Eucaristia de encerramento da Semana da Diocese, que marcou também a conclusão do Dia Diocesano da Música Litúrgica e que, este ano, coincidiu com o dia da criação da Diocese.

Na sua homilia, e tendo presente o lema da Diocese neste Ano Pastoral (“Somos Igreja que Acolhe”), o Bispo Diocesano começou por referir que “o acolhimento não é apenas uma necessidade eclesial, mas humana”, explicando, de seguida, que “vivemos porque fomos acolhidos logo no seio materno e, depois, na família, na Igreja, na escola, no trabalho, podendo dizer-se o mesmo de outras dimensões da vida humana”.

“Vivemos porque somos acolhidos e, simultaneamente, vivemos na medida em que acolhemos os outros e, por isso, o acolhimento é identitário da própria vida humana, pois o ser humano é, por natureza, um ser social que não pode viver isolado” disse ainda D. Anacleto, antes de colocar as seguintes questões: “E quando alguém não me acolhe? E quando sou rejeitado? E quando, porventura, eu não acolho e rejeito os outros?”.

Nessas ocasiões, explicou o Bispo Diocesano, “o segredo para o verdadeiro acolhimento está na estatura, ou melhor, na baixa estatura de que falava o Evangelho escutado na celebração a propósito de Zaqueu, uma figura caracterizada pela pequena estatura física, mas sobretudo pela pequena estatura moral e social, porque, aproveitando-se da sua função de cobrador de impostos, ficava com mais do que aquilo a que tinha direito, tornando-se pequeno aos olhos dos outros”.

A partir deste exemplo, D. Anacleto referiu que “a primeira condição para sermos acolhidos e acolhermos é sermos pequenos, reconhecermo-nos limitados e, por isso, com necessidade dos outros”. E acrescentou: “Deus acolhe-nos, não tanto pelo bem que fazemos, mas para fazermos bem aos outros”.

O Bispo terminou a sua reflexão invocando Maria, Padroeira da Diocese, e que se manifesta como Mãe na medida em que acolhe.
A Eucaristia foi, como habitualmente, oportunidade para a partilha das diversas paróquias, comunidades religiosas, movimentos e secretariados.

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