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08 Nov 2019

Politécnico de Viana apresenta resultados de estudo sobre o Gás Radão no Alto Minho

Pedro Xavier

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Apresentar as principais conclusões da implementação do projeto de investigação “RnMonitor: Infraestrutura de Monitorização Online e Estratégias de Mitigação Ativa do Gás Radão no Ar […]

Apresentar as principais conclusões da implementação do projeto de investigação “RnMonitor: Infraestrutura de Monitorização Online e Estratégias de Mitigação Ativa do Gás Radão no Ar Interior em Edifícios Públicos da Região Norte de Portugal” à comunidade em geral e, em particular, à comunidade escolar, partilhando algumas reflexões em torno, por um lado, da temática da presença do Gás Radão em edifícios graníticos do Alto Minho e, por outro, da importância da adoção de medidas de mitigação ativas, é o principal objetivo do seminário “Gás Radão no Alto Minho, da investigação à prevenção” que o Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC), em parceria com a Agência Regional de Energia e Ambiente do Alto Minho (AREA Alto Minho) e com o apoio da Escola Profissional do Alto Minho Interior (EPRAMI) e do Município de Paredes de Coura, realiza no próximo dia 13 de novembro, a partir das 10h00, no Centro Cultural de Paredes de Coura, em Paredes de Coura.

Os coordenadores do projeto, António Curado e Sérgio Lopes, docentes do IPVC e oradores neste seminário, sublinham que a experiência comprova que “em ambientes exteriores a concentração de gás radão não oferece qualquer tipo de problemas em matéria de saúde pública, contudo em ambientes interiores, em cenário de fraca ventilação, as concentrações do referido gás podem ser consideravelmente elevadas e causadoras de uma pobre qualidade do ar. Para além disso, na região do Minho, a construção granítica predomina tanto nos solos, como na construção de edifícios residenciais e não residenciais, pelo que as questões relacionadas com a Qualidade do Ar Interior (QAI) colocam-se com particular acuidade”.

Este seminário enquadra-se no projeto de investigação “RnMonitor: Infraestrutura de Monitorização Online e Estratégias de Mitigação Ativa do Gás Radão no Ar Interior em Edifícios Públicos da Região Norte de Portugal”, promovido pelo IPVC, desenvolvido em co promoção com o Instituto de Telecomunicações (IT), o Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) e a empresa BMViV e apoiado pelo programa COMPETE 2020, que tem como principais objetivos a caracterização da concentração de gás radão numa amostra alargada de edifícios públicos nas regiões de Viana do Castelo e Barcelos, bem como o desenvolvimento de um piloto tecnológico no contexto da Internet das Coisas (IoT) que permita efetuar a monitorização online de um conjunto de edifícios públicos previamente selecionados, e desta forma sensibilizar a população e as autoridades locais para a necessidade de adoção de estratégias de mitigação do gás radão em ambientes interiores.

De sublinhar que, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a exposição prolongada a concentrações elevadas deste tipo de gás está diretamente relacionada com o aumento do risco do aparecimento de cancro do pulmão. Nesse sentido, é de vital importância a realização de um estudo alargado na região do Minho que permita medir e monitorizar a concentração do gás radão no interior de edifícios”.

António Curado realça que “apesar do risco, a presença de gás radão não é um elemento que impede a utilização permanente e exaustiva dos edifícios graníticos, constituindo, no entanto, um problema que carece de análise e de uma consequente proposta de mitigação, quando necessário”.

O que é o Gás Radão?

Não tem cor, não tem cheiro, não se sente e não se move, e, no entanto, é a segunda principal causa que pode conduzir ao Cancro do Pulmão em muitos países, segundo a Organização Mundial de Saúde. Como o radão não tem cor, cheiro ou sabor, não se dá por ele. Por isso, a única forma de o consumidor saber se tem níveis elevados deste gás em casa, é efetuando uma medição.

É um gás natural radioativo que pode acumular-se em ambientes interiores, como casas, escolas e locais de trabalho. Encontra-se nos solos graníticos da região do Alto Minho, assim como na água, e entra nos edifícios através de fissuras no pavimento e dos materiais de construção. A exposição prolongada ao gás Radão pode determinar um aumento do risco associado ao cancro do pulmão, motivo pelo qual é fundamental ventilar espaços e renovar o ar interior com critério seguindo procedimentos específicos.

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