“Porque somos ambiciosos, queremos até final de 2022 reduzir as perdas, que hoje se estimam em cerca de 40%, para um valor abaixo dos 30%. No final 2024 queremos que esse valor esteja já abaixo dos 20%. Acredito que estas metas são possíveis com o nosso trabalho empenhado de toda a equipa”, afirmou Carlos Martins.
Já o Ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, sublinhou que a Águas do Alto Minho é uma empresa de “cariz exclusivamente público”. “É uma empresa pública e pública será”, reforçou.
A Águas do Alto Minho é detida em 51% pela Águas de Portugal (AdP) e em 49% por sete municípios do distrito de Viana do Castelo (Arcos de Valdevez, Caminha, Paredes de Coura, Ponte de Lima, Valença, Viana do Castelo e Vila Nova de Cerveira), que compõem a Comunidade Intermunicipal do Alto Minho.
Carlos Martins adiantou ainda que a nova empresa vai gerir 600 infraestruturas entregues pelas autarquias, 65 das quais vão ser intervencionadas por se encontrarem “em situação crítica estrutural ou ambiental”.
Formalizada em julho de 2019, a empresa emprega cerca de 120 trabalhadores que aceitaram passar dos quadros dos municípios para a nova empresa, mas esse número poderá aumentar até aos 140 a 150 funcionários.