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06 Jan 2020

Águas do Alto Minho é “um grande desafio à inovação e à qualidade do serviço prestado na região”

Pedro Xavier

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Viana do Castelo acolheu a cerimónia que marcou o início de atividade Águas do Alto Minho, empresa que começou a operar no dia 01 de janeiro, servindo 100 mil clientes com abastecimento de água, em baixa, e saneamento de águas residuais, num momento que contou com a presença do Ministro do Ambiente. No arranque da nova empresa, o Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo e líder da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Minho, José Maria Costa, garantiu que a Águas do Alto Minho é “um projeto para garantir o futuro das gerações futuras e um grande desafio à inovação e à qualidade do serviço prestado na região”.

Na cerimónia, o Presidente do Conselho de Administração da Águas do Alto Minho, Carlos Martins, referiu que a empresa de gestão de redes de água em baixa e saneamento vai investir mais de 33 milhões de euros nos próximos três anos em sete concelhos da região. Daquele montante, “mais de 13 milhões de euros vão ser orientados para processos de natureza tecnológica ou de renovação de redes com o objetivo de reduzir significativamente as perdas”, frisou o responsável.

“Porque somos ambiciosos, queremos até final de 2022 reduzir as perdas, que hoje se estimam em cerca de 40%, para um valor abaixo dos 30%. No final 2024 queremos que esse valor esteja já abaixo dos 20%. Acredito que estas metas são possíveis com o nosso trabalho empenhado de toda a equipa”, afirmou Carlos Martins.

Já o Ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, sublinhou que a Águas do Alto Minho é uma empresa de “cariz exclusivamente público”. “É uma empresa pública e pública será”, reforçou.

A Águas do Alto Minho é detida em 51% pela Águas de Portugal (AdP) e em 49% por sete municípios do distrito de Viana do Castelo (Arcos de Valdevez, Caminha, Paredes de Coura, Ponte de Lima, Valença, Viana do Castelo e Vila Nova de Cerveira), que compõem a Comunidade Intermunicipal do Alto Minho.

Carlos Martins adiantou ainda que a nova empresa vai gerir 600 infraestruturas entregues pelas autarquias, 65 das quais vão ser intervencionadas por se encontrarem “em situação crítica estrutural ou ambiental”.
Formalizada em julho de 2019, a empresa emprega cerca de 120 trabalhadores que aceitaram passar dos quadros dos municípios para a nova empresa, mas esse número poderá aumentar até aos 140 a 150 funcionários.

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