Com cerca de 20 hectares, o Parque da Cidade foi inaugurado em março de 2008 e, desde então, recebe apenas visitas guiadas para grupos, restrição contestada há anos, quer pelos partidos da oposição quer pela população local. Este modelo de visitas tem sido justificado com a necessidade de consolidação e proteção do parque.
Situado junto ao rio Lima, na zona da caldeira de marés das antigas Azenhas Dom Prior, aquele parque é uma das obras emblemáticas do Programa Polis, que investiu dois milhões de euros na recuperação daquela área.
Na apresentação do texto final do documento, hoje, ao executivo municipal, o vereador do Ambiente e Biodiversidade, Ciência, Inovação e Conhecimento, adiantou que desde 2018, foram investidos naquele espaço mais de 379 mil euros.
Ricardo Carvalhido disse estar em curso a terceira fase de “reabilitação e funcionalização” do PEUVC que inclui a “recuperação de quatro quilómetros de caminhos pedonais numa área superior a 3.500 metros quadrados”.
A implementação das medidas de autoproteção, a colocação de sinalética informativa e de emergência, de um sistema de comunicação por altifalantes, de contagem e controlo de utentes e da rede Wi-Fi, são outras as intervenções em a decorrer.
As obras contemplam ainda a criação de “uma área de estufa para propagação de espécies autóctones, de um edifício de apoio, de um borboletário e de um armazém de apoio”.
No final da aprovação do regulamento, a Vereadora comunista, Claudia Marinho, congratulou-se com a abertura do parque, por considerar “ser uma antiga batalha da CDU”.