O congresso foi aberto pelo presidente da Mesa, Paulo Mota Pinto, seguido pelas intervenções de Eduardo Teixeira, líder da concelhia vianense e por Carlos Morais Vieira, Presidente da Distrital de Viana do Castelo do PSD e de Rui Rio.
No longo discurso inaugural, Rio rejeitou a complacência com os casos de corrupção no poder local, garantiu que no PSD serão escolhidos os melhores. “Um autarca não é uma escolha de um amigo nem a de um líder de fação. E estabeleceu também a fasquia da vitória que quer nas eleições autárquicas. “É preciso recuperar o terreno perdido em 2013 e 2015”.
“É importante nesta fase o PSD dar sinais de que está aberto a todas as colaborações, e o primeiro teste são as autárquicas”, afirma outra fonte da direção do partido. Uma maior aproximação ao CDS, com o qual o PSD tem várias câmaras em coligação, mas também “com outras forças à direita do PS e com movimentos independentes”.
O 38.º congresso do PSD, com 950 delegados e 175 participantes, arrancou com o discurso de Rio, três semanas depois de eleições diretas muito disputadas e que levaram o PSD a uma inédita segunda volta.
O congresso laranja, com o lema “Todos por Portugal” decorre até domingo em Viana do Castelo.