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02 Mar 2020

Aulas de Língua Portuguesa promovidas pelo Município de Viana abrangeram 389 alunos de 49 nacionalidades

Pedro Xavier

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As Aulas de Língua Portuguesa, promovidas pelo Município de Viana do Castelo, já ajudaram um total de 389 alunos inscritos de 49 nacionalidades diferentes desde o início do projeto. A autarquia vianense criou um Plano Municipal para a Integração dos Migrantes (PMIM) 2018-2020 como forma de valorizar e consciencializar a comunidade para este tema, com o objetivo de acolher e integrar, promovendo a interação de culturas.

Numa análise por continentes, da Europa já participaram 213 alunos de 24 nacionalidades. Da América do Sul marcaram presença 86 estudantes de 5 países, da América do Norte e Centro participaram 20 alunos de 4 países. De África marcaram presença 35 alunos de 8 países e estiveram ainda presentes 33 alunos de 7 países da Ásia e 2 alunos de 1 país da Oceânia.

O país com mais alunos inscritos foi a França, com 66 estudantes registados, seguido de Itália e Venezuela, ambos com 36 alunos. Recorde-se que neste projeto as aulas de português para estrangeiro são gratuitas e todos os professores são voluntários.

No presente ano letivo de 2019/2020 estão inscritos 134 alunos de um total de 31 nacionalidades. Assim, 91 alunos correspondem a 24 nacionalidades europeias e 43 alunos correspondem a 12 nacionalidades de fora da Europa, entre África, América, Ásia e Oceânia.
Neste ano, estão inscritos 28 alunos de França, 18 alunos de Itália, 15 estudantes da Colômbia, 12 da Venezuela e 8 do Reino Unido.
Recorde-se que, em 2018, a Câmara Municipal de Viana do Castelo criou um Plano Municipal para a Integração dos Migrantes (PMIM) 2018-2020 como forma de valorizar e consciencializar a comunidade para este tema, com o objetivo de acolher e integrar, promovendo a interação de culturas.

De acordo com o Plano Municipal, o concelho de Viana do Castelo, não sendo marcadamente um território de destino de imigrantes, acolhe, contudo, um número relativamente expressivo de nacionais de países terceiros que, pela diversidade de nações que representam e consequente diversidade cultural, desde a primeira década deste século, tem vindo a desenvolver uma política de acolhimento direcionada a esta população.

Tendo em conta os resultados do diagnóstico local, o PMIM ficou estruturado em 13 áreas de intervenção e 58 medidas. As atividades previstas no Plano Municipal têm como base temas que visam contribuir para o desenvolvimento dos cidadãos, desde o emprego, juventude, voluntariado, à saúde, segurança, entre muito mais.

O PMIM está orientado para dar resposta a objetivos estratégicos gerais para treze áreas de intervenção, mas a dimensão estratégica do plano centra-se nas áreas “Acolhimento e Integração”, “Mercado de Trabalho e Empreendedorismo”, “Cultura”, “Cidadania e Participação Cívica”, por se considerar que são as áreas que mais contribuem para o fomento da coesão social, do diálogo intercultural e do sentimento de pertença, essenciais para garantir a dignidade humana e fundamentais para a concretização efetiva das políticas de acolhimento e integração dos cidadãos Nascidos em Países Terceiros (NPT).

Conduzir ao aumento da taxa de empregabilidade dos cidadãos NPT; incrementar os níveis de conhecimento e o domínio da língua portuguesa; criar condições para o aumento da formação e capacitação, promover a aquisição de novas competências, assim como potenciar e reforçar relações dos cidadãos NPT com a comunidade de acolhimento, são também propósitos deste Plano.

No âmbito da área Educação e Língua, para colmatar as dificuldades dos cidadãos, prevê-se a organização de sessões de português básico, em complemento do programa Português para Todos, de forma gratuita e ao longo de todo o ano.

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