Numa carta aberta hoje enviada ao ministro Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, a AEVC, que representa cerca de 1.100 associados, acrescenta também que “urge” uma “atitude colaborativa e interventiva de todos os agentes para a rápida disponibilização dos apoios, moratórias para empresas e particulares sem ou com reduzida liquidez, solidariedade e cooperação interinstitucional”
No documento, o presidente da AEVC, Manuel Cunha Júnior, refere que “as micro, pequenas e médias empresas representam a esmagadora maioria das entidades empregadoras da nossa região”, e que “maneira alguma poderão deixar de ser apoiadas na manutenção dos postos de trabalho e na sua própria sobrevivência”.
“As medidas tomadas e a tomar não podem ignorar esta realidade”, reforça a instituição.
Para a AEVC, “o atual período de gravíssima crise de saúde pública, com enormes consequências financeiras e económicas, exige do Governo a tomada de medidas também excecionais, no seu alcance e dotação, dirigidas a todos os cidadãos e cidadãs e a todas as empresas, independentemente do número de trabalhadores, volume de faturação, grau de internacionalização, de pertencerem ou não a setores considerados estratégicos”.
“Mais do que fazer cenários para o efeito do vírus nas contas públicas, o que realmente importa, no momento, é salvar vidas e manter empresas e postos de trabalho”, acrescenta a nota.