A Comissão Episcopal da Cultura, dos Bens Culturais e das Comunicações Sociais, presidida pelo bispo de Angra do Heroísmo, João Lavrador, manifestou hoje preocupação com “a comunicação social regional, de proximidade”, à qual “faltam os meios, nomeadamente económicos, para desempenhar satisfatoriamente a sua missão para o bem do povo, que sem ela estaria privado do essencial numa sociedade democrática”.
Na mensagem, em que reconhece a importância da comunicação social em “tempos de perplexidade, angústia e sofrimento”, a comissão apela ao Governo e autoridades públicas para que “sintam o dever de atender e prestar as medidas de apoio” aos meios de comunicação regionais, para que possam “continuar a estar perto dos que estão distantes e isolados e a defender aqueles que não têm voz na cidade dos homens”.
Na missiva a comissão realça o trabalho de rádios, imprensa, televisão e mesmo redes sociais, de âmbito regional “na edificação de uma sociedade mais coesa e mais solidária”.
Em tempos de tanta calamidade a comissão reforça a confiança na comunicação social “feita com profissionais que zelam pela verdade e pelo bem comum”, vincado que nestas circunstâncias é de extrema necessidade”.
No contexto de verdade “que sempre deve nortear a comunicação” a comissão rejeita ainda “qualquer forma, sobretudo nas redes sociais, de introduzir a falsidade ou o medo”, como estratégia para alcançar notoriedade.