“Lanço o apelo às empresas ou quem nos quiser doar material e as linhas de costura para, com o nosso trabalho, podermos continuar a costurar para os profissionais de saúde”, apelou.
A matéria-prima para iniciar hoje a confeção das primeiras batas e toucas está garantida, mas Paula Santos está a ter dificuldade em conseguir o TNT- Tecido Não-Tecido (material semelhante ao tecido mas obtido através de uma liga de fibras e um polímero), impermeável/respirável de 70 gramas, necessário “para a melhor proteção dos profissionais de saúde”.
As primeiras batas e toucas “vão ser enviadas para três hospitais do Porto”, mas o objetivo é produzir para o hospital de Viana do Castelo e outros que precisem”.
Paula Santos, a frequentar a licenciatura em Gestão de Qualidade, na Escola Superior de Ciências Empresariais (CSCE) de Valença, suspensa por causa do novo coronavírus, decidiu que “não podia ficar parada a assistir à escassez de equipamentos de proteção individual que afeta os profissionais do Serviço Nacional de Saúde (SNS)”.
A matéria-prima que conseguiu arranjar e, os moldes das batas e toucas, começam hoje a ser distribuídas, porta a porta, às suas costureiras voluntárias.