“O hospital já encomendou os 10 ventiladores e continua no mercado a comprar outros equipamentos necessários para suprir as necessidades. É um processo complicado, porque o mercado tem uma escassez brutal”, afirmou, hoje, à agência Lusa, Franklim Ramos.
“Precisamos de aumentar esta resposta até um limite de mais 10 ventiladores porque não dispomos de profissionais especializados para operar mais equipamentos. Nesta altura, se chegassem mais seis ventiladores seria muito bom”, referiu.
Além dos ventiladores, o presidente do conselho de administração da ULSAM disse ter dado “instruções” para “serem iniciados os procedimentos de aquisição de tudo o que for necessário comprar”.
“Há falta de alguns equipamentos de proteção individual para os profissionais de saúde e auxiliares, temos que gerir muito bem o ‘stock’ que temos e já recorremos à reserva nacional para suprir algumas falhas. Entretanto estamos no mercado a tentar comprar tudo o que estiver disponível”, referiu.
Quanto à necessidade de reforço dos recursos humanos, também garantiu que a ULSAM “já iniciou os respetivos procedimentos para a contratação de funcionários para várias áreas e de profissionais de saúde”.
A ULSAM é constituída por dois hospitais: o de Santa Luzia, em Viana do Castelo, e o Conde de Bertiandos, em Ponte de Lima. Integra ainda 12 centros de saúde, uma unidade de saúde pública e duas de convalescença, e serve uma população residente superior a 244 mil pessoas, contando com 2.500 profissionais, entre os quais 501 médicos e 892 enfermeiros.
O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se já por 173 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia, cujo epicentro é atualmente a Europa.