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Regional

25 Mar 2020

Covid-19: Junta Alvarães recorre a funcionários para fazer as compras pelos mais vulneráveis

Pedro Xavier

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A Junta de Freguesia de Alvarães deslocou os funcionários que asseguravam o funcionamento do centro escolar para o apoio porta a porta às camadas mais vulneráveis da população, fazendo compras e garantindo necessidades básicas, evitando saídas à rua desnecessárias, em pleno estado de emergência devido à pandemia de Covid-19.

A preocupação, conta o autarca Fernando Martins, é justificada pelos 800 idosos que vivem na freguesia, cerca de um terço da população total, precisamente o grupo mais vulnerável à doença provocada pelo novo coronavírus.

“Em vez de estarem sentados na escola, que está fechada como todas as outras, cumprindo apenas o horário, falamos com todos e chegamos à conclusão que, com todos equipamentos de segurança, podíamos fazer a diferença. Agora, de manhã, recebem os pedidos, em teletrabalho, à tarde vão ao supermercado, às farmácias ou à padaria fazer as compras e levam às casas das pessoas mais necessitadas”, explicou o autarca de Alvarães, acrescentando: “Com o apoio de alguns, estamos a conseguir que muitos fiquem em casa, como é pedido”.

De acordo com o presidente da Junta, com a centro escolar da freguesia encerrado, aquela autarquia decidiu assegurar uma resposta social à população, que dista 15 quilómetros da cidade de Viana do Castelo, recorrendo ao apoio dos quatro funcionários contratados ao abrigo do programa Atividade de Animação e Apoio à Família (AAAF).

“Face a esta situação provocada pela pandemia de Covid-19 e pela ativação do Plano de Contingência do Município, vimo-nos obrigados a reorganizar os serviços da Junta de Freguesia e a nossa prioridade é o apoio social às pessoas sem retaguarda, nas carências básicas”, explicou o presidente da Junta de Alvarães.

A freguesia, uma das mais distantes do centro de Viana do Castelo, tem 1.800 casas e 150 quilómetros de arruamentos que estão a ser percorridos pelos funcionários da Junta, praticamente porta a porta.

“Informamos a população alvo deste apoio e agora estamos a colocar no terreno. É um apoio social com que pode fazer toda a diferença para estas pessoas, para as deixar em casa nesta altura tão crítica”, garantiu Fernando Martins.

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