O Ministro que visitou as instalações da Unidade de Microbiologia Aplicada [UMA], que se encontra sedeada na Escola Superior de Tecnologia e Gestão do IPVC, e que vai começar a realizar testes de despistagem ao Covid 19, sublinhou a relevância desta mobilização do IPVC para região do Alto Minho.
“Aproveito para fazer o reconhecimento público pelo trabalho que tem sido pelo pelo IPVC em adaptar as suas infraestruturas e laboratórios, neste caso o laboratório de Microbiologia, que foi devidamente preparado, adaptado e certificado para este efeito. Desde a semana passada que a UMA passou a ser mais um laboratório certificado que se veio juntar à rede constituída por cerca de 21 laboratórios, em instituições académicas, e cientificas, que estão a contribuir no auxilio à despistagem do Covid 19 no âmbito de um protocolo estabelecido com o Ministério do Trabalho e Solidariedade Social e do Ministério da Coesão.
Um protocolo que tem um público muito específico que são os cuidadores dos lares. Há data de hoje já estão realizados cerca de 20 mil testes”, sublinhou o ministro. Manuel Heitor destacou ainda a relevância desta mobilização por parte do Politécnico de Viana do Castelo para a região do Alto Minho. “A zona do Alto Minho é particularmente significativa porque tem mais de 60 lares e por isso foi muito importante o Politécnico de Viana do Castelo se ter mobilizado para adaptar o laboratório para prestar este serviço à população desta região, porque irá fazer um trabalho deveras importante. Há que reconhecer e enaltecer este que é um esforço coletivo que a academia, os investigadores que se mobilizaram para prestar este serviço relevante agora mais centrado nos lares e depois mais centrado nas creches”.
O ministro aproveitou para sublinhar que “se trata de um processo deveras importante fazer estes testes, obviamente que os testes não curam, mas são essenciais para prevenir a propagação da pandemia.
Presidente do IPVC, Carlos Rodrigues, apresentou ao ministro as linhas gerais do Plano de Reativação da instituição
O Presidente do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC), Carlos Rodrigues, apresentou hoje ao Ministro da Ciência Tecnologia e Ensino Superior, o Plano de reativação da instituição. “Trata-se de um regresso faseado e combinado entre o ensino a distância e algumas atividades letivas presencias, como é o caso das aulas laboratoriais, os estágios dos cursos de licenciatura e dos cursos de Técnicos Superiores Profissionais”. O presidente do IPVC realçou, no entanto, que a grade maioria das atividades letivas continuará a ser assegurada à distância.
“Neste caso, o ensino à distância não resolve a formação dos alunos, disse, apontando como exemplo “as aulas laboratoriais, os estágios de licenciatura e dos cursos de Técnicos Superiores Profissionais”.
“O início das aulas presenciais tem abordagens diferentes em cada escola e, por isso, algumas começam na semana de 04 de maio, outras na semana de 08 de maio e, por exemplo, a Escola Superior de Desporto e Lazer no dia 18”, especificou.
Já os serviços que têm estado a funcionar em pleno, mas no sistema de teletrabalho vão retomar o seu funcionamento no próximo dia 4 de maio. “Será um regresso programado tendo em conta todas as normas de segurança e caso venha a ser levantando o estado de emergência, com menos de metade dos funcionários. Já foram feitas escalas rodando entre si, de forma alternada semanalmente, ficando os restantes no regime de teletrabalho”.
Um pequeno grupo, “quase residual de trabalhadores considerados de risco ficarão em casa em regime de teletrabalho.
Já os que têm que prestar auxílio aos filhos até aos 12 anos entram no regime de redução de vencimentos”.