Com estes números, os promotores de concertos pretendem mostrar o forte “impacto económico no sector dos espetáculos ao vivo, decorrente das medidas de contenção da crise epidémica Covid-19 e que levou à paralisação total da atividade de milhares de pessoas”.
Segundo a APEFE, 7.866 espetáculos cancelados, 15.412 adiamentos e 1.537 espetáculos suspensos, envolvendo 364 promotoras.
Alerta a associação constituída em 2017 e que tem em Álvaro Covões, da Everything Is New, uma das faces mais visíveis, “que estes números só poderão aumentar exponencialmente nas próximas semanas, não só relativamente a eventos ainda agendados para o mês de maio e que escaparam à primeira avalanche de cancelamentos, como pela incerteza da possibilidade da realização de outros espetáculos nos meses seguintes”. A APEFE afirma que esta situação está a conduzir “a uma crise sem precedentes no mercado da cultura em Portugal”.
“Todas as empresas e profissionais ligados à cultura; salas de espetáculos, artistas, técnicos, empresas de audiovisuais, promotores de espetáculos, agências e um sem número de fornecedores e profissionais, apresentam uma quebra de 100 por cento na sua faturação, no seu rendimento e estão proibidos de exercer a sua actividade, criando um problema gravíssimo de subsistência e sobrevivência a milhares de pessoas e empresas do sector cultural”, remata o comunicado.