Os Guardas-Florestais foram integrados na Guarda Nacional Republicana no ano de 2006, sendo considerados Órgãos de Polícia Criminal (OPC), cujas funções e qualificações são uma mais-valia que tem acrescido a qualidade específica nas temáticas que visam a proteção do património florestal, da riqueza cinegética e piscícola. Constituem-se um recurso essencial para o cumprimento das missões que, por sua vez, foram transferidas para a GNR, nomeadamente, carreando o conhecimento consolidado e as técnicas sempre atualizadas de que são detentores, especialmente na investigação das causas de incêndios florestais, habilitação, essa, que acarreta um enorme impacto social e responsabilidade institucional.
Saliente-se que a ligação mais antiga que se conhece, como génese da missão da Guarda-Florestal, remonta a 1385, com a nomeação por D. João I do 1.º Monteiro-Mor do Reino (também chamado de couteiro-mor), uma vez que este era um Oficial da casa real encarregado de governar e dirigir as coutadas, as caçadas reais e as pessoas que nelas participavam.
A comemoração desta efeméride irá incluir uma exposição temporária alusiva ao Dia do Guarda-Florestal, patente no Museu da GNR, no Largo do Carmo – Lisboa, e que poderá ser visitada, de 25 de maio a 30 de junho, de segunda a sábado, das 10:00 às 18:00 horas, com a última entrada às 17:30 horas, assim como a divulgação de um vídeo de homenagem à carreira de Guarda-Florestal, hoje, pelas 09H00, através da página oficial de Facebook da GNR.