Em meados de março, depois de suspender a sua normal atividade (recolha de excedente alimentar) por falta do mesmo, mas também pela falta de voluntários que já começavam a recear a pandemia Covid-19, o núcleo Re-food encontrou soluções para os seus Beneficiários.
A maioria, 16 agregados familiares, mantiveram o apoio da Re-food, sendo-lhes entregues cabazes fruto da cooperação entre o núcleo e seus parceiros como a Câmara Municipal de Viana do Castelo, o Banco Alimentar de Viana do Castelo e Associação de Gestão do Instituto Politécnico de Viana do Castelo. Os restantes 12 agregados familiares foram acolhidos por outras instituições de solidariedade social que conseguiam responder melhor às suas necessidades.
Nesta fase de desconfinamento, a gestão do Núcleo decidiu reabrir o espaço para dar oportunidade a todas as pessoas da comunidade de participarem no apoio, de forma mais regular, aos Beneficiários, através da doação de alimentas, tal como já foi referido.
A comunidade tem respondido ao apelo e quase todos os dias o núcleo recebe alimentos. Nesta fase, contam ainda com a generosidade da empresa Packote-Eventos e do fotógrafo (à la minute) Nuno Firmino, que registam o confinamento das famílias vianenses em troca de bens alimentares que, posteriormente, são entregues no núcleo.
Leite, massa, arroz, enlatados, cereais e ovos são alguns dos produtos que podem ser entregues no Centro de Operações para depois serem compostos os cabazes a entregues às famílias beneficiárias.
Com uma crescente procura de ajuda por parte de famílias vianenses, o núcleo Re-food de Viana do Castelo não tem “de momento” condições para apoiar mais famílias.