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26 Mai 2020

Viana do Castelo assinala centenário do nascimento do escritor Rúben A.

Pedro Xavier

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A Câmara Municipal de Viana do Castelo, em parceria com o Teatro do Noroeste – Centro Dramático de Viana e a Junta de Freguesia de Carreço, está a promover hoje um conjunto de iniciativas que assinalam o centenário do nascimento do escritor e ensaísta Rúben A..

A romagem ao cemitério de Carreço abriu o dia de comemorações, tendo contado com a presença de familiares do escritor que escolheu ser sepultado na freguesia vianense.

Nas redes sociais do Município foram publicadas mensagens de homenagem do Presidente da Câmara Municipal, José Maria Costa, e do antigo embaixador e amigo pessoal de Rúben A., José Manuel Villas Boas.

O Teatro do Noroeste – CDV irá utilizar as redes sociais para a estreia da criação em vídeo “Sargaço”, com realização de Elisabete Pinto, às 17h00, e para a estreia do vídeo comemorativo “100 anos: Rostos e páginas de Rúben A.”, pelo Projeto de Comunidade do CDV, que inclui a leitura por 42 pessoas das Oficinas de Teatro Regulares, às 18h30.

À noite, pelas 21h00, o Facebook do Teatro do Noroeste – CDV irá ainda transmitir um depoimento de Dália Dias, investigadora especializada na obra de Rúben A., e às 21h30 será transmitido o espetáculo “O Mundo à minha procura”, de 2015, com encenação de Ricardo Simões.

Escritor e ensaísta, sob o pseudónimo Ruben A., Ruben Alfredo Andresen Leitão nasceu em Lisboa em 1920 e faleceu em Londres em 1975. Estreou-se, em 1949, com Páginas, um misto de diário e de ficção. Seguiram-se o romance Caranguejo (1954) que marcou pela sua narrativa desconstrutiva e A Torre da Barbela (1965), obra que aposta na caricatura da psicologia portuguesa e que é um dos seus maiores sucessos.

A sua atividade literária na década de 60 ficou marcada pela edição de três volumes autobiográficos, O Mundo à Minha Procura. Em 1973, publicou a sua última obra, a novela Silêncio para 4.

Ruben A. foi também professor no King’s College, em Londres, e funcionário da Embaixada do Brasil em Lisboa durante quase 20 anos, cargo que deixou em 1972. Depois dessa data foi administrador da Imprensa Nacional-Casa da Moeda e diretor-geral dos Assuntos Culturais do Ministério da Educação e Cultura.

Foi sepultado no cemitério de Carreço, em Viana do Castelo, onde construíra a sua casa.

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