Esta nova ferramenta, que resulta da união de esforços da Câmara Municipal de Viana do Castelo e Associação Empresarial de Viana do Castelo (AEVC), com o apoio da ACEPI – Associação Economia Digital, pretende aproximar o comércio local das pessoas; permitir aos empresários expandir o negócio para o mercado online; permitir a compra de produtos locais sem filas e tempos de espera; divulgar o comércio tradicional da cidade de forma mais visível, acessível e atrativa.
O Vereador do Desenvolvimento Económico da Câmara Municipal, Luís Nobre, reconheceu que o arranque do projeto se assume como uma “plataforma de trabalho efetiva para os agentes do comércio local”, já que “cada comerciante vai ter um espaço digital para identificar o seu negócio e os seus produtos”. A nova plataforma, alojada em www.vianamarket.pt, permite a comercialização, cobrança e expedição dos produtos dos empresários vianenses.
Assim, de acordo com o Vereador, “as lojas saem da rua e passam para uma escala global”, passando de 90 mil potenciais clientes, habitantes no concelho, para 4 mil milhões de potenciais clientes à escala mundial. Luís Nobre considera ainda que esta plataforma será uma oportunidade ímpar para o ‘mercado da saudade’ de vianenses e portugueses espalhados pelo mundo. “O sucesso é imparável se os agentes acreditarem nesta plataforma”, frisou, assegurando que os comerciantes podem, a partir de hoje, inscrever-se através de formulário on-line.
O Presidente da Associação Empresarial de Viana do Castelo, Manuel Cunha Júnior, destaca o papel do consórcio constituído pelas empresas Blisq, Atlanse e NQDA, todas do concelho e especializadas nas áreas de programação, software, webdesign e marketing digital, que desenvolveram o novo ‘marketplace’. “Este consórcio veio dar o exemplo de que as entidades se podem unir e criar sinergias para o bem do território e das pessoas”, considerou, afirmando que “o comércio digital é o futuro da reinvenção do comércio” e indicando que duas empresas vianenses irão assegurar a recolha e entrega dos produtos adquiridos, numa primeira fase.
A representante da ACEPI, Rubina Jassat, indicou que através do “Viana Market” as empresas passam a poder vender 7 dias por semana, 24 horas por dia, já que terão “acesso gratuito a conteúdos e ferramentas para a capacitação digital”.
Duarte Vaz, da Atlanse, que integra o consórcio responsável pela plataforma, garante que as três empresas envolvidas no desenvolvimento do “Viana Market” querem que esta seja “a plataforma da cidade”.