Esta reunião magna tem a particularidade de se realizar no Salão Polivalente do Agrupamento de Escolas de Paredes de Coura, por ser um espaço mais amplo do que o habitual Salão Nobre dos Paços do Concelho e por permitir receber todos os elementos que compõem este órgão, respeitando as normas de segurança da Direção Geral de Saúde (DGS).
O primeiro ponto, do Edital desta Assembleia sinaliza o tempo singular em que se vive. Foi solicitado a todos os seus membros o “Testemunho sobre a pandemia COVID-19 no concelho de Paredes de Coura”, que será partilhado para memória futura.
O Presidente da Assembleia Municipal, José Augusto Pacheco, adiantou que “este testemunho ficará em anexo à ata e que os membros da Assembleia poderão apresentá-lo oralmente, com o limite de 5 minutos, ou deixá-lo por escrito”. O que é pedido, explicou José Augusto Pacheco, “é uma perspetiva pessoal desta vivência, desta experiência que nos tem afetado a todos. Os membros da Assembleia poderão relatar como viveram a pandemia e o confinamento, quer como autarcas, quer como residentes de Paredes de Coura”. O objetivo, adiantou o também professor catedrático da Universidade do Minho, “é que cada depoimento pessoal seja uma partilha da forma como este tempo foi vivido. E cada um de nós terá, certamente, uma perspetiva diferenciada e enriquecedora para a nossa memória coletiva, um contributo para uma espécie de cápsula do tempo.”
Além deste ponto singular que é o “Testemunho sobre a pandemia COVID-19 no concelho de Paredes de Coura”, a Assembleia Municipal irá debruçar-se sobre um total de 11 pontos, entre os quais a “Prestação de Contas relativa ao ano de 2019”, normalmente realizada no mês de abril, ou a “proposta de Regulamento de Apoio ao Pagamento de Tarifas de Água e Saneamento a Famílias em Situação de Vulnerabilidade Social”.
Quanto ao último tema acima mencionado, os autarcas estiveram no terreno, próximos das populações, a conhecer as suas angústias e problemas, solucionando pequenos aspetos como a simples distribuição de máscaras e álcool gel a toda a população residente, mas também na sinalização das famílias mais vulneráveis ou até dos alunos que necessitaram de equipamento informático e acesso à Internet, facultando a impressão e a fotocópia de material pedagógico, para que nenhuma das nossas crianças fosse prejudicada com as aulas à distância.