Em situação de `outsourcing´, aqueles profissionais queixam-se de trabalhar em regime precário desde 2004 e de estarem a receber “muito menos” do que outros colegas do quadro da ULSAM que fazem “exatamente o mesmo” que eles.
Segundo adiantaram, as diferenças salariais podem ir até aos 500 euros.
“Esta é uma situação perfeitamente inaceitável”, referiu a líder do Bloco de Esquerda, defendendo que aqueles “devem ser trabalhadores do hospital”,
Catarina Martins sublinhou que o Orçamento do Estado deste ano “prevê expressamente” que se continue o processo de regularização de vínculos precários.
Disse ainda que a situação “assume contornos ainda mais graves” porque em causa estão profissionais de saúde “que estão na primeira linha” de resposta à covid-19, já que são eles que fazem os exames aos doentes.
“Estão aqui a ganhar pouco mais que o salário mínimo nacional e sem sequer terem um vínculo”, criticou.
Fotos: Rádio Geice/DR