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31 Jul 2020

Começa amanhã no Sá de Miranda o Festival “Jazz na Praça da Erva”

Pedro Xavier

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A 29ª edição do "Jazz na Praça da Erva" acontece em Viana do Castelo nos dias 1 e 2 de agosto, mas terá como palco o Teatro Municipal Sá de Miranda. Promovido pela Câmara Municipal de Viana do Castelo e com produção de Eventos David Martins, o evento vai apresentar três espetáculos, em concertos que iniciam às 22h00. A entrada será gratuita, mas com bilheteira obrigatória, estando os bilhetes já disponíveis no Teatro Municipal.

Dia 1 de agosto, a primeira parte contará com o jovem pianista Vasco Dantas Rocha, estando a segunda parte a cargo de Mário Laginha Trio: Mário Laginha (piano), Alexandre Frazão (bateria) e Bernardo Moreira (contrabaixo). Dia 2 de agosto, subirá ao palco Trio João, com João Grilo (piano), João Hasselberg (contrabaixo) e João Sousa (bateria).

Vasco Dantas é um pianista português nascido em 1992 que completou a Licenciatura em Música com “1ª classe & distinção” no London Royal College of Music, sob a orientação pianística de Dmitri Alexeev e Niel Immelman, estudando também direção orquestral com Peter Stark e Natalia Luis-Bassa. Terminou o Mestrado em Performance com nota máxima sob a orientação de Heribert Koch, na Universidade de Münster, onde foi aceite para Doutoramento “Konzertexamen”. O pianista já obteve mais de 50 prémios em concursos internacionais em diversos países, como Alemanha, Espanha, Grécia, Itália, Malta, Marrocos, Portugal e Reino Unido.

Mário Laginha Trio é composto por Mário Laginha no piano, Bernardo Moreira no contrabaixo e Alexandre Frazão na bateria. No segundo disco do Mário Laginha Trio, “Mongrel”, que será apresentado, o pianista levou ainda mais longe o desafio e o risco. O pretexto para o disco, nascido de uma encomenda do São Luiz Teatro Municipal e da Orquestra Metropolitana de Lisboa, foram obras de Fréderic Chopin, uma empreitada arriscada que Laginha agarrou com uma mistura de respeito pelo músico polaco e de liberdade para infringir compassos, tempos e melodias, operando, com isso, uma transfiguração das obras originais, que passaram a ser temas que se encaixam indiscutivelmente no mundo criativo de Mário Laginha.

Já no Trio João, Grilo, Hasselberg e Sousa balançam as suas expressões intensas e elementos de eletrónica com várias medidas de ausência de som, trazendo o silêncio, a pausa e o espaço entre sons para o mesmo plano da criação improvisada. É, de resto, através destes elementos que os três jovens músicos criam um concerto de permanente tensão, com resoluções pulsantes a definirem direções certeiras e ponderadas perante aparentes hesitações.

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