As “temperaturas elevadas, o vento forte do quadrante leste e a baixa humidade relativa do ar, nomeadamente durante a noite, com fraca recuperação” potenciam, alertou na tarde da passada quinta-feira a Proteção Civil, “as ignições que existam a tornarem-se com alguma dimensão”.
Face a esta situação “foi decidido reforçar o dispositivo nestes distritos em alerta vermelho, com o recurso também a patrulhamento militar, com o auxílio das Forças Armadas e com o reforço pontual com equipas no âmbito dos bombeiros”, esclareceu André Fernandes, Segundo Comandante da Proteção Civil.
Foram ainda ativadas as estruturas de coordenação a nível distrital que “permitem uma melhor monitorização e dos esforços quer do combate, quer da vigilância“.
Com a decisão do Governo de decretar a Situação de Alerta, a Proteção Civil apelou ainda aos portugueses “que cumpram na íntegra as restrições que estão inerentes a esta declaração”, sendo estas a proibição de uso do fogo em qualquer espaço florestal, do fogo de artifício nos distritos em alerta vermelho e o acompanhamento da situação junto das fontes oficiais e meios de comunicação.
“As medidas de autoproteção são o fator de sucesso para a minimização da ocorrência e do dano do incêndio rural. Se cumprirem com todas as determinações, vão-nos ajudar a baixar o número de ignições que, de facto, é o sucesso para qualquer combate”, sublinhou o Segundo Comandante, pedindo ainda a que as pessoas “não se aproximem das zonas de incêndios rurais”.