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Desporto

01 Jul 2020

Neves Futebol Clube pondera pedir nulidade da Assembleia Geral Extraordinária da AFVC

Pedro Xavier

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Realizou-se, na passada segunda-feira, no auditório Francisco Sampaio da Escola Superior de Tecnologia e Gestão, uma Assembleia Geral Extraordinária da Associação de Futebol de Viana do Castelo. Dos 6 pontos da ordem de trabalho, apenas os dois primeiros foram discutidos e votados. O Neves Futebol Clube que apresentou propostas para reestruturar os quadros competitivos do futebol distrital de Viana do Castelo, dos seniores à formação, não conseguiu que as mesmas fossem discutidas, apesar de constarem da ordem de trabalhos e com o parecer favorável do Conselho Jurisdicional da AFVC.

O Presidente da MAG, logo no inicio dos trabalhos, rejeitou abordar as propostas do Neves, alegando que por se tratar de uma Assembleia Geral Extraordinário, a mesma não tinha legitimidade para as analisar. Esta decisão de Rui Purificação, que substituiu Henrique da Mata na condução dos trabalhos, levou o Presidente do Neves FC, António Amaral, a alertar os presentes que as propostas apresentadas pelo Neves Futebol Clube tinham sido aceites pela Associação com o parecer favorável do seu Conselho de Jurisdição.

Em declarações à Rádio Geice no final da Assembleia, António Amaral, disse estar a ponderar em “pedir a nulidade da Assembleia Geral”, considerando que “não houve isenção por parte de quem dirigiu os trabalhos”. Amaral, entende que “uma vez aceites pela AFVC e com o parecer favorável do Conselho de Jurisdição da mesma, as propostas do Neves estavam em pé de igualdade com as propostas da Associação e isso não aconteceu”.

“Esta Assembleia infere de nulidade que o Neves com o seu departamento jurídico irá analisar”, começou por explicar, o Presidente do Neves. 

António Amaral, referiu que “infere de nulidade porque foi visto por quem assistiu à Assembleia, até olhando para a ordem de trabalhos, não houve isenção por parte de quem a conduziu. Uma vez que as propostas foram aceites pela Associação e tem o parecer favorável do Conselho de Jurisdição da AFVC, e isto é muito importante, elas passam a estar em pé de igualdade com as propostas apresentadas pela Associação”. 

Na mesma entrevista, realizada no final da AG à porta do auditório (os jornalistas não tiveram autorização para assistir aos trabalhos, António Amaral disse à Geice que alertou para as ilegalidades e que não lhe deram ouvidos. 

“Eu frisei esta situação mas não me deram ouvidos. O Conselho de Jurisdição da própria Associação deu parecer favorável para que as nossas propostas integrassem a ordem de trabalhos, portanto, aquela questão de se dizer que era uma Assembleia Extraordinária baseada nos termos de Federação, não é válida, uma vez que o Conselho de Jurisdição permitiu que as propostas do Neves fossem discutidas e fossem postas à consideração da  Assembleia, repito, com o mesmo pé de igualdade que as outras”.

António Amaral, alerta que “este modo de atuar do Presidente da Assembleia pode levar a um pedido de nulidade da mesma, por parte do Neves, que vamos avaliar”.

O dirigente ficou desiludido e surpreendido pela forma como os trabalhos foram conduzidos.

“Claro que saímos daqui defraudados. Nós mandamos as nossas propostas todas, e tivemos o cuidado de não as mandar todas em conjunto. Fizemos propostas consoante os escalões. Propostas para os seniores, propostas para os juniores e para o futebol de formação. Cumprimos escrupulosamente o que estava no regulamente, e friso que é muito importante, o Conselho de Jurisdição deu-nos toda a razão, permitindo que estes pontos fossem integrados na ordem de trabalhos. 

O que se passou nesta Assembleia relativamente às intervenções do Neves, as reações, especialmente do Presidente da Mesa e de outro senhor que não sei o nome, foram sem qualquer razão, só com emoção e não sei porquê. Muito mal é, quando uma Associação vive na sombra dos clubes, dos seus sócios, desprezaram os sócios, como hoje tentaram aqui, mas não conseguiram como é óbvio. Para isso acontecer tinham de ter mais arcaboiço para tentar achincalhar um Clube com mais de 82 anos de história. Comigo, enquanto for presidente, não têm hipóteses.

Eu saio surpreendido com a dicotomia que há entre os vários órgãos desta Associação. O Conselho de Jurisdição diz uma coisa, a Mesa diz outra, o Presidente da Direção diz outra e a direção diz outra! 

Não ajam pela emoção e sim pela razão. Terão sempre mais sucesso”.

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