A proposta do BE propunha a criação de um suplemento remuneratório de risco “durante o período de prevenção, contenção, mitigação e tratamento de infeção epidemiológica por covid-19, de funções que representem risco acrescido para os trabalhadores” para trabalhadores do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e organismos de administração direta ou indireta do Ministério da Saúde.
O BE pretendia ainda a “proteção social dos beneficiários que se encontrem impedidos, temporariamente, do exercício da sua atividade profissional por ordem da autoridade de saúde, devido a perigo de contágio pelo covid-19”.
O PCP propunha um suplemento remuneratório de 20% do salário base para os trabalhadores que “assegurem serviços essenciais”, relativamente aos dias em que prestem efetivamente atividade, “tendo em conta a exposição ao risco de contágio com covid-19 a que se submetem no exercício das suas funções”.
Ambas as propostas foram rejeitadas com votos contra do PS, abstenção do PSD e CDS-PP, e votos favoráveis de PAN, IL, PCP e BE.
As propostas do Chega e da deputada não inscrita Joacine Katar Moreira, que iam no mesmo sentido, também foram rejeitadas pelos deputados.