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Nacional

07 Ago 2020

Insolvências sobem 32,3% em julho e constituição de novas empresas recua 25,9%

Pedro Xavier

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As insolvências aumentaram 32,3% em julho, para 445, face a igual mês do ano passado, enquanto que a constituição de novas empresas caiu 25,9%, para 2.931, em termos homólogos, revelou hoje a Iberinform.

Em julho, as insolvências aumentaram 32,3% na comparação com igual mês do ano passado, “mais 111 insolvências para um total de 455”, refere a Iberinform, filial da seguradora Crédito y Caución, adiantando que nos primeiros sete meses deste ano a subida foi de 8,4%, com 3.145 insolvências, mais 243 que em igual período de 2019”, mas com valores inferiores aos observados em 2018 e 2017.

Quanto à criação de novas empresas verificou-se uma redução de 25,9% em julho, com o mês a encerrar com 2.931 constituições, menos 1.026 que em idêntico mês do ano passado.

Até julho, o diferencial é “ainda mais significativo” com menos 10.317 novas empresas que em 2019, ou seja, um decréscimo de 32,7%, salienta a Iberinform.

Os distritos de Lisboa e do Porto são aqueles que apresentam mais insolvências, 651 e 795 respetivamente, e face ao ano passado observou-se um aumento de 9,2% em Lisboa e de 8,2% no Porto.

O cenário é mais positivo em seis distritos onde diminuem as insolvências face ao ano passado, com a Guarda (-35,7%) a liderar, seguindo-se Coimbra (-24,3%), Vila Real (-11,1%), Bragança (-4%), Viseu (-1,4%) e Aveiro (-0,4%).

A Iberinform refere ainda que o número mais significativo de novas constituições se verificou em Lisboa, com 6.704 novas empresas, representando uma queda 35,3% face ao ano passado.

Já o distrito do Porto apresenta um total de 3.861 novas empresas, valor que traduz, contudo, uma diminuição de 32,4% face ao período homólogo do ano passado.

Até julho, todos os distritos apresentaram quedas nas constituições de novas empresas, com destaque para os distritos de Aveiro (-45,3%), Setúbal (-37,1%), Guarda (-36,9%), Ponta Delgada (-36,2%) e Madeira (-35,4%).

Angra do Heroísmo teve uma diminuição de 28,9%, enquanto Horta registou uma queda de 28,3%.

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