Em comunicado, a PJ refere que o local onde o incêndio teve início é uma zona de “difícil acesso”.
“Existiam condições de enorme risco de propagação à vasta mancha florestal envolvente, designadamente derivado a carga combustível do PNPG e pela orografia própria da região, o que se traduz num elevadíssimo perigo concreto para as pessoas, para os bens e para o ambiente, em particular para a área protegida em apreço”, acrescenta.
Segundo a PJ, o incêndio consumiu cerca de dois hectares de vegetação herbácea, mato e arvoredo, “não tendo atingido maiores proporções devido à rápida intervenção dos bombeiros”.
A PJ acrescenta que a arguida, doméstica, reside na freguesia onde ateou o incêndio, tendo recorrido a um artefacto retardante da ignição.
“Foram recolhidos substanciais elementos de prova, que conduziram à detenção”, lê-se ainda no comunicado.
Na operação, a PJ contou com a colaboração do Grupo de Trabalho do Norte de Redução das Ignições Florestais e da GNR.
A detida irá ser presente a tribunal, para primeiro interrogatório judicial e aplicação de medidas de coação.