Apesar do negócio ter sido aprovado pela ERC, situação que não compete à Câmara “averiguar a legalidade do negócio”, explica a autarquia vila-condense, a edilidade diz-se preocupada porque “significa que o nosso concelho deixa de ter uma rádio de cariz local, com programação e informação própria realizada em Vila do Conde”, depois da extinta a Rádio Foz do Ave
Elisa Ferraz, primeira subscritora deste voto de protesto refere ainda que “com as alterações que se preveem na linha editorial e na programação da Rádio Linear, Vila do Conde sofre mais um revés com a transformação de um órgão de comunicação social exclusivamente local, que dava voz às instituições e associações do nosso concelho”.
Refira-se que o pedido à ERC para a “cessão do serviço de programas da Rádio Linear” deu entrada na ERC a 21 de abril deste ano, e a licença irá passar da sociedade M90 Radiodifusão Lda para a Rádio Sem Fronteiras – Sociedade de Radiodifusão SA, detentora do alvará da Rádio Positiva, no concelho de Oeiras.
O voto de protesto será encaminhado para a Comissão de Cultura e Comunicação da Assembleia da República, Secretaria de Estado do Cinema Audiovisual e Média, aos grupos parlamentares da Assembleia Municipal e comunicação social.
Refira-se que ultimamente Elisa Ferraz mantinha na Rádio Linear um espaço mensal, onde a autarca era entrevistada sobre temas do concelho vila-condense.