Em comunicado, o Município de Caminha informa que “a incubadora será um lugar para a criação de empresas ligadas ao setor primário, à valorização dos produtos locais e à recuperação do património natural, da cultura e dos saberes. Trata-se de um investimento de cerca de 200 mil euros, comparticipado em 85% pelo FEDER.
A Incubadora Verde para apoio ao empreendedorismo rural e sustentável visa potenciar a economia local e reforçar a competitividade do Município. Assim, tem como objetivos: a criação de um viveiro de empresas ligadas ao sector primário, à valorização dos produtos locais e à recuperação do património natural, da cultura e dos saberes tradicionais; identificar no concelho de Caminha os produtos que poderão ser produzidos com excelente qualidade em modo biológico; promover o investimento no setor primário, na sua valorização, aproveitando áreas desertificadas e disponíveis; apoiar o investidor, no âmbito empresarial, através de um conjunto de empresas, permitindo contacto direto com um Técnico Oficial de Contas, Design Gráfico, Arquitetos Paisagistas, entre outros, de modo a definir com qualidade o seu projeto e a sua implementação e a criação de um selo de qualidade da região, de modo a identificar a origem e qualidade dos produtos. Pretende ainda a formação nos investidores e produtores em diversos domínios do setor primário, valorizando a agricultura biológica; incentivar o empreendedorismo nos jovens locais e a internacionalização dos produtos.
A candidatura “Incubadora Verde para apoio ao empreendedorismo rural e sustentável – Escola Primária de Argela” foi submetida ao Programa Operacional Regional do Norte; cujo eixo prioritário é o emprego e mobilidade dos trabalhadores; e cujo objetivo temático é promover a sustentabilidade e a qualidade do emprego e apoiar a mobilidade laboral. Esta operação vai custar 199.616,05 €, e é comparticipada em 85% pelo FEDER, sendo a restante quantia suportada pelo Município de Caminha.”