O presidente da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) de Viana do Castelo, Luiz Costa, explicou que a construção do novo espaço é financiada por fundos do programa Norte 2020, da Câmara de Ponte da Barca e da própria instituição.
Além daquela empreitada, a APPACDM de Viana do Castelo tem em curso a requalificação de dois CAO, em Monção e Viana do Castelo. No total, o investimento nos três espaços ultrapassa os 1,4 milhões de euros.
Segundo Luiz Costa, a construção do novo CAO de Ponte da Barca, com prazo de execução de 548 dias, “vai permitir a transferência daquela resposta das instalações atuais, arrendadas e mais pequenas”.
“Com o novo espaço, alargamos a capacidade de resposta de 25 para 30 utentes e melhoramos as condições da estrutura que, atualmente, já não se adequam às necessidades dos jovens. A construção de um espaço de raiz era um antigo anseio da APPACDM e da Câmara de Ponte da Barca, num projeto que prevê ainda a construção um lar residencial a candidatar a fundos do programa PARES”, explicou.
Sobre as obras de relocalização do CAO de Monção, orçadas em cerca de 600 mil euros, disse serem igualmente financiadas pelo Norte 2020, pela Câmara local e pela APPACDM, e que estarão concluídas no primeiro trimestre de 2021.
Já o CAO situado junto ao viaduto de Santo António, em Viana do Castelo, está a ser alvo de obras de beneficiação, num investimento de cerca de 200 mil euros.
No distrito de Viana do Castelo, a APPACDM tem 13 CAO com capacidade para 400 jovens e crianças com deficiência.
Com 48 anos de existência, a instituição tem, nas diversas respostas espalhadas pelo Alto Minho, mais de 900 utentes e emprega 330 trabalhadores.