Augusto Silva adiantou que “há várias soluções que podem ser contempladas para evitar um atentado” na avenida do Cabedelo, onde hoje deveria ter sido iniciada a última fase da empreitada dos novos acessos ao porto de mar, que prevê a construção de uma rotunda após o abate de cerca de duas dezenas das 170 árvores (plátanos) existentes naquela artéria.
“Enquanto a obra não está feita estamos sempre a tempo. Depois das coisas estarem concretizadas é mais difícil e muito mais dispendioso”, disse, apontando como alternativas “a continuação da estrada até ao rio Lima, com uma inflexão à esquerda até à entrada do porto de mar, ou a construção de uma passagem aérea sobre a avenida, passando à altura da copa das árvores ou ainda a passagem da nova via pelo meio de uma urbanização situada nas proximidades, com entrada direta no porto de mar”.
Para o autarca de Darque (CDU), estas “são soluções que podem ser analisadas uma vez que ainda nada está feito”.
Augusto Silva adiantou que o projeto dos acessos ao porto de mar “é bem-vindo à freguesia, para retirar tráfego à Estrada Nacional (EN) 13, mas não no local em causa”.
“Neste local é um atentado, não só pelo abate das árvores como também pelo trânsito que vai continuar a existir nesta zona”, especificou, afirmando estar “solidário” com a contestação da população da freguesia e dos moradores naquele lugar de Darque, na margem esquerda do rio Lima.