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22 Set 2020

Politécnico de Viana do Castelo adia início do ano letivo

Rádio Geice

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O Instituto Politécnico de Viana do Castelo anunciou hoje o adiamento do início do ano letivo para o dia 06 de outubro para "garantir que todas as medidas adotadas pela instituição se encontram em vigor e em pleno funcionamento".

O arranque do ano letivo 2020/2021 estava inicialmente marcado para a próxima segunda-feira.

O presidente do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC), Carlos Rodrigues, citado numa nota hoje enviada à imprensa, explicou que a decisão de adiar o início do ano letivo “foi tomada justificadamente pela necessidade de assegurar a resposta mais segura da instituição à evolução da pandemia covid-19, na situação de caráter excecional e de contingência” que o país está a viver.

“Nestes tempos complexos e cheios de incertezas, dúvidas e ansiedades, o IPVC está a preparar o início do ano letivo, tudo estando a fazer para cumprir com as indicações das autoridades de saúde e do Governo para, desta forma, mitigar os riscos de alastramento da pandemia covid-19 e prevenir contágios no seio da nossa comunidade”, referiu.

Carlos Rodrigues lançou um apelo à comunidade académica “para que seja rigorosa no cumprimento das regras e orientações já definidas”.

“Como todos sabemos, a mitigação da evolução da pandemia passa muito pelos nossos comportamentos. Exorto, e peço, a todos os membros da nossa academia que sejam rigorosos no cumprimento das regras e orientações emanadas pelas autoridades, pela presidência e pelas direções das escolas. O sucesso e a segurança de cada um de nós é também o sucesso e a segurança de todos”, sublinhou.

Aulas presenciais, horários alargados com aulas inclusive aos sábados, fixação de turmas por sala, utilização de espaços, que até então não eram utlizados para aulas, nomeadamente auditórios, uso obrigatório de máscara, higienização de mãos e espaços, sinalética adequada e as barreiras necessárias, em todas as nossas escolas, para facilitar o movimento da comunidade, salvaguardando o distanciamento social e evitando o cruzamento entre pessoas no acesso aos espaços letivos, são algumas das novas medidas implementadas pelo IPVC.

Ao nível do alojamento, “o IPVC é, de acordo com o último relatório do PNAES – Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior, o segundo instituto politécnico do país com maior número de camas próprias disponíveis”, com um total de 453.

“Este indicador mostra a preocupação que a instituição desde sempre atribuiu ao acolhimento dos estudantes deslocados”, sublinhou Carlos Rodrigues, referindo para este ano letivo um aumento de 111 camas, totalizado 564.

O IPVC adianta que, apesar das restrições impostas pela pandemia, “aumentou a oferta, tendo para o efeito estabelecido protocolos com hotéis, unidades de alojamento local e com a Movijovem, entidade gestora das Pousadas da Juventude, que preveem a possibilidade de os estudantes, em condições especiais, poderem utilizar as pousadas de Viana do Castelo, Vila Nova de Cerveira, Melgaço e Ponte de Lima”.

Já nas cantinas e bares, “o IPVC vai disponibilizar o serviço de ‘takeaway’ para além da redefinição dos horários para almoço, através da implementação de turnos conciliados com os horários de funcionamento das aulas”.

Com cerca de cinco mil alunos, o IPVC tem seis escolas – de Educação, Tecnologia e Gestão, Agrária, Enfermagem, Ciências Empresariais, Desporto e Lazer -, ministrando 28 licenciaturas, 40 mestrados, 34 Cursos de Técnicos Superiores Profissionais (CTESP) e outras formações de caráter profissionalizante.

Além das escolas superiores de saúde, educação e tecnologia e gestão, situadas em Viana do Castelo, o IPVC tem escolas superiores instaladas em Ponte de Lima (Agrária), Valença (Ciências Empresariais) e Melgaço (Desporto e Lazer).

A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 965.760 mortos e mais de 31,3 milhões de casos de infeção em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.925 pessoas dos 69.663 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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